Capítulo 35 - Delegacia

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QUERIDOS LEITORES, NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR E COMENTAR, POR FAVOR <3

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Por algum tempo o zumbido zerou minha audição, foi então que olhei pra baixo contemplando o sangue escorrendo, em minha barriga, braços e pernas. Parecia um rio vermelho e sem vida.

Agradeci aos céus por não ser meu. Estava ilesa de danos físicos muito sérios. Tirando a surra horrenda. Nada que um bom repouso e analgésicos não de jeito. Já os psicológicos, nem sei se um dia me livrarei deles. Os olhos do homem desfalecido me assombravam. Literalmente eu tenho sangue nas mãos.

– Layla – alguém tem meu corpo vermelho nos braços, esse alguém tem o cheiro inconfundível, mesmo por cima do forte odor metálico.

– Ela está em choque, tem uma garrafa de água no carro... corre...

Sirene de polícia. Gritos, movimentação. Tudo frenético demais para meu raciocino conturbado. A cabeça está girando, o mundo parece estar virado para baixo, é uma confusão tão grande, tenho vontade de gritar mais não consigo se quer escancarar a garganta, tudo em mim está silenciado, sufocado, preso...

– Aqui, beba.

Tento erguer o braço para tocar o rosto do homem que oferece a garrafa azulada para mim, tão bonito quase parece irreal mesmo em meio ao caos ele mantinha sua elegância, meu corpo anestesiado não obedecia. O gole de água desce embaraçoso.

– Preciso vomitar – pareceu um aviso, apenas faltou o devido tempo para processá-lo aos meus receptores, virei o rosto sem calcular os estragos e fiz, joguei pra fora o nada em forma de ácido no meu estômago sentindo a dor pulsante.

– Segure o rosto dela.

– Calma doce. Você vai ficar bem.

– Precisamos levá-la senhores! – Não reconheço essas vozes.

– Vocês não podem levar ela pra delegacia caralho, olha o estado dela. Tem que ir pra porra de um hospital.

– Rafael é preciso, para resolver todos os trâmites legais, fazer o corpo de delito, nós vamos atrás, Layla sairá hoje ainda.

– Ela vai ficar sozinha ali dentro nesse estado, se perguntar aposto que não pode responder nem mesmo o nome dela de tão extasiada.

– Layla – balbucio – meu nome é Layla, o seu é anjo – tento tranquilizá-los, a voz saiu embolada pouco confiável, ainda assim recebo um meio sorriso do loiro.

– Vamos entregue ela aos policiais, temos que acabar logo com isso.

– Vai ficar tudo bem doce, estou bem atrás de você.

Porque ele está dizendo isso, estão me retirando de seu colo, estou sendo depositada em um carro que tem cheiro de graxa e café, o cheiro de alfazemas se fora, a dor física me acerta em cheia, alguém se esqueceu de avisar, que aqueles dois eram minha anestesia, longe de ambos a agonia estava instalada no corpo.

Meu Limite - QUEBRADOS 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora