Capítulo 13 - Espada♠

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"E a vida é assim, você cai e você rasteja e você quebra e você pega o que pode, você se transforma, honestamente, você me prometeu que nunca vou te achar fingindo, Não, não, não, era tudo brincadeira de mal gosto"

"E a vida é assim, você cai e você rasteja e você quebra e você pega o que pode, você se transforma, honestamente, você me prometeu que nunca vou te achar fingindo, Não, não, não, era tudo brincadeira de mal gosto"

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Existem muros incapazes de serem derrubados, e pessoas que desconhecem o significado de incapaz.

Sentir o perfume das flores, desacreditando que os espinhos possam ferir, é acreditar que exista relacionamento saudável com alguém possessivo, cada passo em falso, cada palavra dita, alimenta ainda além no que não obstante existi.

O arco-íris beija o mar, pássaros voam no horizonte, os raios de sol incendeiam o novo dia, a natureza em si é um belo quadro, se auto pintando diariamente. A tinta potente enche de compaixão a lata de qualquer um que mantenha os olhos do espírito aberto. É simples, intensa é única.

A beleza de hoje estava quase inofensiva, bruta e real. Cheiro de terra molhada, sal, frutas e colônia masculina levemente amadeirada, misturavam-se trazendo um aroma sólido ao faro.

– Thor, isso é maravilhoso! – Perplexa reparando o grande iate branco, ocupando espaço significativo no mar aberto, tomada por uma ansiedade descomunal esqueço até a mala de roupas no carro, andando hipnotizada pelo píer.

Não é a primeira vez que presencio um, Rafael já deu festas em alguns, fui prestigiar grandes eventos, aniversários, jantares. Mas esse é diferente, contrapondo tudo a qual presenciei. Distinto, com certo toque familiar, branco pérola, possui janelas negras, reparo o piso amadeirado muito bem envernizado, engasgada para tamanha riqueza de detalhes. Sobrenome Telles estampado azul escuro.

– Gostou? – Ele encontra-me no meio do caminho, carregando a mala esquecida, enlaça os dedos nos meus com naturalidade assombrosa, somos pegos de surpresa por certa corrente elétrica transmitida no toque, nossos olhares esbarando um no outro. Certo, vamos raciocinar, algo está fora do lugar aqui, mesmo sem perceber nossa intimidade cresce gradualmente numa velocidade pouco aceitável. – Acho que não, onde você está?

– Thor é simplesmente lindo, nem tenho palavras.

– Vem – agarra-me novamente pela mão, convicto de que a pertence – vou te mostrar tudo. – Ele é assim, chega como quem não quer nada, vai ficando, ficando, e de repente esta sentando no sofá do meu coração. – Quer entrar com o pé direito?

– Como assim? Isso tem algum significado? Nunca fui uma boa marinheira. – Dobro a sobrancelha, curiosa.

– O mar salgado lava a alma. – Usando metáforas, ensina uma lição que devia ter levado a sério, se eu pudesse voltar ao tempo, teria feito com mais intensidade. – Layla use esses dias pra se reconectar com você mesma, desligue agora de tudo lá fora, prometa que a partir do momento que entrar nesse lugar, vai sair daqui renovada, ou pelo menos tentar? – Fita-me, pequenas lições, todas quais ouvi, seriam de grande relevância. – Seja forte, encare o mundo com seus olhos, segure o com suas mãos.

Meu Limite - QUEBRADOS 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora