Era de madrugada quando acordei do nada e assustada. Me deparei com a cama vazia, ele ainda não havia chegado em casa e isso me preocupava. Me levantei e caminhei até a sala, tudo estava em silêncio, Yeontan, nosso cachorro de estimação, se encontrava deitado próximo à porta da sala, certamente esperando seu dono chegar. Um aperto no coração, a preocupação tomou conta de mim. De repente ouvi meu celular tocar, este estava em cima da mesinha de centro, eu o peguei rapidamente logo olhando na tela pra ver quem ligava. Pude ver seu nome, meu coração errou uma batida.
– Jagiya? – sua voz soou rouca do outro lado da linha.
– Querido, sou eu. Onde você está? – perguntei, ansiando por uma resposta boa.
– E-Eu, estou em um prédio abandonado, cerca de alguns quilômetros antes de Busan. – respondeu.
– Amor, o que você está fazendo aí? Por Deus, sabe o quão preocupada fiquei ao não te ver na cama? – perguntei.
– Eu... eu fiz uma coisa. – ele disse.
De repente ouvi soluços, ele chorava. Meu coração continuou apertado, de repente o desespero tomou conta de mim.
– Tae, amor, o que você fez? – perguntei, temendo sua resposta.
– Eu não queria... eu juro. Foi... – a ligação caiu.
Meu coração acelerou, parecia quase sair pela boca. Eu precisava ir atrás dele. Resolvi ligar para Namjoon, ele certamente estava acordado fazendo algo inútil e com certeza poderia me ajudar.
– O que a gata mais linda deseja? – disse ao atender o telefone.
– Nam, está ocupado? – perguntei.
– Pra você não. Diga, do que precisa? – perguntou.
– Pode ficar com Taegeuk pra mim? Ele está dormindo, preciso resolver algo urgente. – disse ao telefone.
– Chego em 10 minutos. – disse antes de desligar.
Segui de volta ao meu quarto, troquei de roupa colocando uma calça jeans preta e uma blusa de manga longa da mesma cor. Peguei um cobertor, o clima estava frio e Taehyung certamente precisaria se aquecer. Abri uma gaveta escondida no guarda-roupas, dando de cara com um revólver.
– Eu posso fazer isso, eu posso fazer isso. – disse a mim mesma antes de pegar o objeto e a munição.
O guardei dentro de uma mochila pequena junto com duas lanternas e uma pequena faca que usávamos como objeto de decoração da nossa casa. Sentia que ela seria útil. Logo a porta da sala se abriu, revelando Namjoon.
– O que aconteceu? – perguntou.
– Taehyung, ele está a alguns quilômetros de Busan e temo que possa estar machucado. Preciso que fique com Taegeuk, caso ele acorde antes de eu voltar, apenas o deixe assistindo TV e diga que volto logo. Qualquer dificuldade ligue para o Jin, ele sabe como resolver. – disse. – Estou com o celular, mas não garanto poder falar. Assim que eu puder eu mando notícias.
– Tudo bem, só tome cuidado. – ele disse me dando um abraço.
Abri a porta e antes de sair pela mesma me lembrei de algo.
– E Nam... – ele me olhou. – Não abra essa porta para ninguém que não seja um dos meninos. Por tudo que é mais sagrado, não deixe Taegeuk sozinho, principalmente lá fora. – disse.
– Eu vou cuidá-lo como se fosse meu filho. Fique tranquila. – sorriu.
– Obrigada. – sorri fraco e fechei a porta, seguindo até a garagem e entrando no carro.
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Imagines Bangtan
FanfictionSabe quando tu conhece uma pessoa por acaso? Seja em uma praça, na escola, na livraria, na academia ou até mesmo o seu vizinho. Agora imagina se essa pessoa é um membro da boyband coreana Bangtan Boys ( BTS )... seria legal né? Aqui vai uns imagin...