Imagines Bangtan

Criminal - Kim Namjoon (RM)

   Era cerca de 22h e eu estava escondida para poder falar ao telefone com a minha mãe. 

—  Oi mamãe, como está?— disse assim que a mais velha atendeu o telefone.  

— Preocupada, afinal minha filha fica meses sem dar notícias e eu já nem sei mais o que pensar...— respondeu. 

— Desculpe por te fazer passar por isso...— suspirei. 

— Onde está filha?— perguntou preocupada. 

— Não sei bem, estamos em uma estrada...— respondi. 

— Quando volta para casa querida?— perguntou. 

— Eu não sei mamãe, mas prometo que vou tentar ir te visitar logo.— sorri fraco, mesmo que ela não pudesse me ver. 

— Ele cuida de você pelo menos?— perguntou. 

— Sim mãe, ele cuida. Estou bem, okay?— perguntei. 

— Tudo bem filha, se cuide por favor, e mande notícias sempre que puder.— respondeu. 

— Pode deixar mãe.— respondi. 

— Eu te amo querida...— ela disse. 

— Eu te...— fui interrompida. 

    Meu corpo foi puxado e meu celular foi de encontro ao chão. Merda, me encontraram novamente. Aquele maldito me carregava a força em direção à um carro preto onde o "chefe" estava. 

— Você realmente não aprende, não é pirralha?— aquele brutamontes disse. 

— Espero que não tenha nenhuma marca no meu braço quando me soltar.— eu disse. 

    Chegando ao local, todos nos encararam. 

— Está carregando ela desta maneira por quê?— perguntou o chefe. 

— Essa pirralha estava no telefone, certamente ligando para a polícia ou para alguém que nos denuncie.— respondeu o sr. babaca. 

— Solte-a, agora mesmo.— o homem disse, com sua voz grave. 

   Aquele homem ignorante me soltou e então pude ver a marca avermelhada de seus dedos em minha pele clara. 

— Olha o que você fez? Está querendo morrer?— gritei. 

— E quem é que vai me matar, você sua pirralha?— perguntou sacando sua arma. 

— Não, quem vai te matar sou eu se você não abaixar essa arma agora.— disse o chefe, com um revolver apontado na cabeça do outro homem. 

— Até quando você vai ficar defendendo essa pirralha? Não era nem pra ela estar viva. O plano era sequestrar e dar um fim nela alguns dias depois — o homem disse.

— Você tem razão, apenas se esqueceu de que quem manda nisso aqui sou eu e que se decidi que ela ficará viva, ela vai ficar viva. Você apenas obedece minhas ordens, sem questionar ou se intrometer nas minhas decisões. Entendeu? — perguntou o "chefe".

— Sim, senhor. — o homem respondeu, com a cabeça baixa.

— Alguém mais tem alguma reclamação a fazer sobre alguma decisão que eu tomei? — perguntou e obteve um silêncio como resposta. — Ótimo, voltem todos para seus carros e motos, estamos de saída. — o homem disse se afastando e se dirigindo para a porta do carro.

    Ele parou na mesma, fez sinal para que eu entrasse e assim eu fiz.

— Ele te machucou? — perguntou.