Capítulo 6 - Próxima vítima

2.5K 309 578
                                    

Se eu como autora te faço bem, como leitor te peço um favor, vote e comentem bastante, teram todo meu eterno amor <3

Se eu como autora te faço bem, como leitor te peço um favor, vote e comentem bastante, teram todo meu eterno amor <3

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


Decisões.

Concluir que precisava tomá-las foi fácil, difícil era realizar. Longe de casa considerava-me forte, capaz de enfrentar grandes empresários, resolver problemas mirabolantes, fazer doces amizades e ganhar maçãs vermelhas. Porém aqui, dentro desses metros quadrados que passei tantos anos, opressão rouba toda determinação juntada.

Verdades.

A maioria das verdades são acompanhadas de dor, com uma pitada agradável de libertação...

Dependência, qualquer parte de Layla Gianini, precisava de alguém, alguém que pudesse libertá-la. Qualquer estrutura emocional que tenha está perdida, num capítulo de histórias quaisquer sem fundamento. Onde a mocinha grita quieta a todo instante: "Preciso ser libertada, alguém venha ao meu favor. Me tire daqui, agora, me salve." Ainda assim ninguém escuta.

Apenas escuridão. Escuro...

Uma lágrima escorre. É tudo que posso fazer agora. Trancada nessas paredes brancas, fotos nossos espalhadas pela cama, tento decifrá-las, foram verdades? Mentiras bem contadas? Nego. Mesmo na imensidão encenada, os fatos foram reais.

Perdida.

Rafael dança comigo aos dezesseis, o sentimento de superioridade por estar ao seu lado faziam a garota flutuar sob seus pés. Sendo assim, sob seus pés, jamais desejaria outra pessoa. Mas nós éramos apenas dois projéteis falhos, quebrados.

Quebrada demais pra pensar com certeza, tive a convicção que somente Luiza pudesse te fazer me amar. Ela sempre me dizia o quanto eu era insuportável, chata, sem sal... Mas aquelas memórias ali, contar piadas, dançar na chuva, obrigá-lo a comer macarrão cru, beijar sua boca com gosto de sorvete, nada disso estava no enredo dela.

Em boa parte, acreditava nela, pois em muitos momentos Rafael duvidava do que sentia por mim. Alguma coisa muito ruim acontecia com aquele menino em sua casa, coisas que eu jamais consegui desvendar. E lá no fundo sabia, que assim como eu a tristeza o perseguia dentro da imensidão de sua mansão.

"Não dá mais, isso vai despertar a loucura que tenho guardado."

"Adeus Layla. "

"Perdão Layla."

"É só você Layla. "

Culpa.

Poderia jogar a culpa nele o quanto fosse, foi eu quem dei início ao jogo. Em grau superior, sou uma grande pau mandada.

Enfim, nunca importará em quantos pedaços eu me faça, nem se eles forem tantos que nunca poderiam ser contados. Quem quebre, quem junte os cacos, foi tudo um jogo, sou apenas uma carta do baralho.

Meu Limite - QUEBRADOS 1Where stories live. Discover now