Please 제발

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Convenci o JungKook a voltar à casa.

Estávamos na sala de jantar, juntos.

Todos sentados em volta de uma porção enorme de comida.

JungKook nem mesmo havia tocado na comida.

O ahjussi conversava com a NaYeon e até mesmo o KyungSoo estava ali, conversando com o JungSeok.

Eu sorria amargamente para tudo aquilo.

A mão do JungKook em minha coxa me deixava de certa forma desconfortável, positivamente, mesmo não sendo a intenção e mesmo a situação sendo de completa tensão entre ele e todos.

— Coma, SeRi. — Ele dizia, próximo a mim.

Me oferecia comida sem hesitar, mas não pegava ou colocava nada na boca.

— Por que não come, JungKook? — A voz da NaYeon soou, tão simpática e inocente que qualquer rancor que tivesse entre eu e ela poderia ser esquecido naquele momento.
— Está tudo bem, ele... — Tentei falar, quando ele me interrompeu.
— Sinto-me desconfortável comendo sua comida depois de... Quantos anos? Talvez uns 11 anos comendo a comida da Sr. Lee. — Deu de ombros.
— Ya, JungKook-a! — JungSeok o repreendeu.
— Desculpe, hyung, mas não tem o direito de me repreender agora, depois de... — Ele dizia.

Apertei sua mão e ele calou-se, me encarando.

Apenas olhei no fundo de seus olhos, tentando tranquiliza-lo.

— Obrigado, mas estou sem fome! — Disse, levantando-se e fazendo uma reverência.

Saindo.

Terminei de comer a comida oferecida e dei um tempo à ele.

Devo admitir que ela era uma ótima cozinheira.

— Muito obrigada pela comida! — Falei.

Não conseguia olhar em seus olhos.

Os mesmos olhos da foto no túmulo, digo... Ela estava morta ontem. E hoje... Está na minha frente.

Me retirei da mesa e a conversa continuou a fluir na cozinha.

JungKook estava lá fora, olhando para o céu estrelado.

— Deveria ter comido. — Falei, cruzando os braços pelo frio intenso.
— Comeu bem? — Ele perguntou. Assenti.
— Escuta... — Falei, em sua frente. Arrumando seus cabelos. — O que acha de ficar aqui essa noite?

Ele bufou.

O ahjussi havia me pedido para o perguntar isso.
Disse que NaYeon havia separado um quarto há muito tempo para ele, e desde que ele finalmente estava ali, deveria ficar, pelo menos uma noite.

— Eu sei... Não é fácil lidar com isso, JungKook! — Falei.
— Acha realmente que vou entrar naquela casa novamente? — Bufou, se afastando. — Quero distância de tudo isso!
— Ela ainda é sua mãe, JungKook!
— Imagine então que viveu por mais de 10 anos pensando que seus pais estavam mortos e de repente aparecem como se nada tivesse acontecido! — Provocou-me.

Respirei fundo.

— Não seria tão ruim... — Falei baixo, suspirei. — Mas não precisava ser tão insensível desde que sei que eles realmente morreram. Os seus no entanto, continuam aqui, e sua mãe quer vê-lo. Pagaria caro para ter isso...

O dei as costas.

— SeRi-ya! — Ele chamou.

Apenas o ignorei e entrei na casa.

Eles estavam na sala, rapidamente enxuguei minhas lágrimas.

— O que aconteceu, SeRi? — O ahjussi, espantado, perguntou.
— Ah... Nada! — Ri pelo nariz. — Apenas quero... Um copo de água?

Fiz uma reverência e segui até a cozinha.

Bebendo meu copo de água, a presença da NaYeon na cozinha me surpreendeu.

— Não pensei que ficaria tão bonita quando crescesse, SeRi. — Ela disse, sorrindo.
— Não sabia que lembrava de mim. Digo... Não me lembro sobre... Nada daqueles tempos. — Falei.
— Tenho que lembrar. Eu era muito próxima de seus pais, SeRi.
— Ouvi falar. — Assenti, com os lábios comprimidos.
— Eu não fiz isso porque não o amo. — Disse, de repente.
— Como?
— JungKook. — Disse. — Eu não o abandonei. — Suspirou. — JungKook... Era meu tudo. Nossa relação era algo absolutamente inquebrável. Mas eu decidi fazer isso, porque o levar de forma tão confusa seria traumatizante para ele.
— Não seria, foi traumatizante. JungKook tem esse trauma. Que você deixou! — Falei, suspirei. Eu deveria manter a calma. — O levar para onde?
— Embora. Ele sofreria por conta do pai dele. Eu iria expor o JungHyun, todas as coisas terríveis que ele fazia, mas eu não tinha provas, e levar o JungKook comigo complicaria as coisas. Foram... 12 anos de procuras e finalmente consegui juntar tudo o que eu devia, mas eu não podia voltar antes disso. Soube que ele vinha ver meu túmulo todos os dias ou boa parte deles, eu o via de longe e me odiava por isso, por assisti-lo crescer de longe, pela televisão, por notícias falsas. Logo você começou a aparecer. Ah... — Ela sorriu, com olhos marejados. — O destino é algo que não se pode brincar, sim?
— JungHyun foi preso, mas você não fez nada. — Falei.
— Eu... — Ela iria dizer, quando JungKook irrompeu na cozinha.

Nos entreolhou. Logo respirou fundo e aproximou-se de mim.

Segurou minha mão.

Eu deveria saber que ele havia mudado de ideia.

— Poderia mostra-lo o quarto? — Pedi, ela sorriu.

N/A: gente ultima semana de aula EU TO ME SENTINDO PERTO DA VIDA.

Tao gostando???? Aaaaa

Boss // *• JJK •*Where stories live. Discover now