Capítulo 14

926 74 27
                                    

[NOTAS] 

Bom, vim aqui me explicar né, já que eu disse que ia atualizar dia sim dia não, e sumi no mundo. Eu passei essa semana estudando/ensaiando demais, e organizando algumas ideias referentes a história, li um livro que me inspirou muito e vi alguns filmes também, acredito que vou conseguir postar com mais frequência agora.

 É isso, fiquem atentxs no que ta acontecendo na história, boa leitura beijos.

Vitória 

Quanto tempo leva pra gostar de alguém?

Essa pergunta se repetia na minha mente enquanto a observava sentada na mesa do escritório, ela balançava os pés dispersa enquanto me falava sem parar sobre a última parte do nosso plano.

- Você já foi em Minas? Eu amo araguari de verdade, a primavera é linda e é uma cidade tranquila. Eu posso trabalhar no hospital municipal e você pode fazer o concurso da promotoria. Quanto tempo leva pra um pé de tomate crescer? Vitória!!

Ana estalou os dedos no meu rosto me fazendo voltar a terra.

-Desculpa, o que você perguntou?

- Esquece, no que você tanto pensa?

Eu mal conseguia falar quando estava com ela, minha boca secava e as mãos ficavam trêmulas. Me aproximei da mesa e a abracei passando minhas mãos por suas costas, ela encaixou as pernas na minha cintura e passou os braços pelo meu pescoço, quando estava prestes a beija-la ela deu uma gargalhada estridente.

- O que foi? Tem ranho no meu nariz? - Ela gargalhou ainda mais, poderia fazer mil piadas só pra ouvir aquela risada toda hora. 

- Não, é que...- Ela continuava rindo agora com a cabeça encaixada na minha nuca. 

- Fala logo Ana Clara!

- Eu sonhei que a gente transava em uma mesa de escritório como essa.

- E qual a graça nos seus sonhos eróticos comigo?

-Sonhei com isso no primeiro dia que a gente se conheceu.

A voz saiu abafada, e o hálito quente que saiu da sua boca arrepiou meu pescoço, suas bochechas ficaram rosadas e eu puxei seu rosto forçando a me olhar.

- A gente pode realizar esse sonho.

- Aqui? Agora?

- Aqui e agora.

Disse já distribuindo beijos molhados por seu pescoço, sentindo sua pele quente se arrepiar sob meus lábios. Apertei suas coxas com firmeza tirando seu corpo do chão e acabando com o resquício de espaço entre nós. Subi meus beijos para a sua boca, e seus dedos puxaram com força minha nuca o intensificando.

A coloquei novamente na mesa e comecei a me despir olhando fixamente em seus olhos, seu olhar fitava cada movimento e quando estava só de roupas íntimas, me aproximei novamente mas fui barrada, Ana empurrou meu corpo me fazendo cair sentada na cadeira atrás de mim e desabotoou sua camisa lentamente, respirei fundo tentando me controlar para não levantar e rasgar-la de vez, vi a barra da sua calcinha preta rendada enquanto ela tirava a calça branca colada, minha respiração falhou quando ela jogou o cabelo pro lado e sentou rebolando no meu colo, ela estava mais sexy que nunca, a sala estava somente sob a meia luz de um abajur de canto, o que deixava tudo mais excitante. 

Seus movimentos iam se intensificando, minhas mãos em sua bunda os conduziam, nossos corpos já estavam suados quando a peguei no colo, e a deitei na mesa jogando todos os papéis que estavam nela no chão. Ana abriu suas pernas como se me convidasse, tirei sua calcinha distribuindo beijos por sua virilha, suas mãos já puxavam minha cabeça até onde ela mais pulsava e eu apenas obedeci, a umidade entre suas pernas não deixava dúvidas que estávamos no mesmo estado.

Quase sem quererUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum