Capítulo 9

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Ajudei Ana a tirar minha blusa, e logo depois a joguei pro lado invertendo nossas posições, desci meus beijos até seu pescoço, passando minha língua por cada milímetro de sua pele, a excitação dela era claramente perceptível, lentamente fui sugando seu seio esquerdo enquanto a estimulava na parte de baixo, fiz uma trilha de chupões em sua barriga, e passei a língua por sua virilha arrancando um gemido abafado, suas mãos já estavam em meus cabelos, me guiando ate seu clitóris, quando finalmente cheguei lá, passei meus dedos devagar, fazendo movimentos circulares e pressionando cada vez mais forte, ela estava completamente molhada, quando olhei para cima, vi que estava com os cabelos bagunçados, e com a cabeça jogada pra trás, a chupei intensamente e o som de um gemido estridente invadiu a sala, aquilo me deixava cada vez mais excitada, percebi que não ia demorar ate ela atingir o orgasmo, então acelerei meus movimentos, suas costas estavam arqueadas e sua respiração mais que descompassada, ela deu um ultimo grito e suas pernas tremeram um pouco. Subi ao encontro de sua boca, nossos corpos suados não se desgrudaram um só segundo, ela buscou o botão da minha calça e a tirou de uma só vez, com calcinha e tudo, sem que ela pedisse, eu tirei meu sutiã e voltei a beija-la, ela segurou minha cintura impulsionando meu corpo pra cima, eu entendi o recado, sentei um pouco acima da sua barriga e ela sugou meu seio com força, continuou me puxando ate chegar em minha barriga, e logo depois ao meu clitóris, Ana afundou suas mãos em minha bunda, o que me fez gemer sem pudor, meu quadril rebolava em sua boca descompassadamente, e não demorei para atingir o orgasmo.

Deitei do seu lado exausta, nós duas fitamos o teto tentando controlar nossa respiração, meu coração batia acelerado demais, não vou mentir, já havia transado com varias mulheres/homens, mas aquilo havia sido surreal, olhei para o lado e me deparei com a expressão era a mesma que a minha: êxtase.

-Isso foi...

– Eu sei. – Disse voltando a olhar pro teto.

– A gente não pode fazer isso. - Ela se virou me encarando. – Você pode perder seu emprego, e eu o caso.

– Então quer dizer que você vai continuar? É isso?

– Você pode me garantir que nada vai acontecer pra ninguém da minha família?

– Nem com sua família, e nem com você. - Apesar de não ser a intenção, minha frase soou um tanto romântica.

– E o que a gente faz com isso? – Perguntou apontando o dedo para mim, e depois para si.

Não respondi, apenas me aproximei e a beijei com calma, eu não sabia a resposta, não sabia o que aconteceria dali pra frente.

– A gente só se esconde. – Disse em um tom quase inaudível e aninhei nossos corpos.

Acordei com os braços de Ana envolvendo minha cintura, me desvencilhei deles cuidadosamente para não acorda-la, ainda estava escuro, olhei no relógio e marcava quatro da manhã, sai catando minhas roupas pela sala, me vesti rapidamente e olhei mais uma vez para Ana, minha vontade era de acorda-la com meu rosto entre suas pernas, mas me contive, dormir com ela significava acordar com ela, e a gente não podia se dar ao luxo do apego, pelo menos não ate tudo isso se resolver.

Deixei um bilhete na pequena mesinha de canto, e sai sem olhar para trás. Fui para casa tentar dormir mais um pouco, mas foi em vão, só conseguia pensar no sexo da madrugada, passei um café e me sentei na varanda minúscula do meu apartamento, era imensurável o tamanho da confusão que daria se algum dos advogados do Dr.Carlos, ou do hospital descobrisse isso, me agarrei a esse pensamento e me forcei a desaromatizar minhas lembranças, "Só sexo" disse tentando me convencer a todo custo.



eu sou muito feliz, ate segunda, beijos. 

Quase sem quererWhere stories live. Discover now