Capítulo 8

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Sai do bar o mais rápido que pude, não conseguia tirar as palavras do Dr.Carlos da minha mente, é claro que eu estava com medo e eu não poderia de forma alguma por a vida da minha família em jogo, minha carreira não valia isso. Eu queria ajudar a prender aquele miserável, mas aquilo era muito arriscado, entrei no primeiro taxi que vi, e fui direto para meu apartamento, chorei durante o caminho todo, a motorista vez ou outra me observava com um olhar piedoso, estacionamos na frente do apartamento, percebi que minha carteira não estava comigo.

– Eu juro que não sei onde minha carteira ta. -Disse limpando algumas lagrimas – Eu sai com ela do bar, eu tenho certeza.

– Não se preocupa com isso, pode ir. – Ela me sorriu gentilmente, e eu sai do taxi.

Eu sabia onde minha carteira estava, mas não voltaria pra busca-la, não podia correr o risco de encontrar com Vitória novamente, quando ela me olhou nos olhos naquela mesa, eu esqueci de tudo por meio segundo, era arriscado demais, ela era arriscada demais.

Suspirei aliviada ao perceber que estava sozinha no apartamento, era uma sexta a noite, e provavelmente as meninas estavam em alguma festa, seria menos duas explicações que teria que dar para minha cara de choro.

Tomei um banho quente, e assim que sai do banheiro ouvi a campahinha tocando desesperadamente, tinha certeza de que era uma das meninas bebada, me enrolei num roupao e fui ate a porta impaciente, abri sem nem chegar o olho mágico, e me arrependi profundamente disso.

– Voce me deve explicações. – Vitória disse já adentrando meu apartamento.

– Vai embora daqui, eu já disse que não tenho nada para discutir. – Disse tentando não transparecer meu nervosismo.

– Olha, eu sei que ele te ameaçou, e a julgar pelos seus pulsos, ele te agrediu também, voce não é a primeira pessoa que ele ameaça, mas pode ser a ultima. – Ela se aproximou com calma. – Eu prometo que você vai estar segura, Ana. Estamos a poucos passos de prende-lo, me deixa te ajudar.

– Ele ameaçou minha família Vitória! Você acha que eu posso arriscar isso? Eu não posso, eu não vou!

– A policia tem um programa de proteção a testemunha, se você contar isso durante o novo depoimento, a policia pode proteger a sua família, confia em mim, nada de ruim vai te acontecer. – Ela falou olhando novamente nos meus olhos.

Vitória se aproximou lentamente, meu corpo estremeceu quando ela tocou minha cintura e me puxou em câmera lenta para perto do seu corpo, suas mãos eram firmes, seus olhos penetravam os meus, e eu simplesmente não conseguia desviar meu olhar do seu, estava estática, em estado total de hipnose. Sua mão esquerda lentamente alcançou meu cabelo e iniciou uma massagem de leve na minha nuca, fechei meus olhos já entregue, e minha pele se arrepiou ao sentir sua respiração perto da minha boca, sem demora, senti seus lábios sob os meus, o que me fez pulsar intensamente por baixo do roupão, coloquei minhas mãos sob seus cachos e aprofundei o beijo, suas mãos migraram sorrateiramente para a minha minha bunda, desci o beijo para o seu pescoço, chupando violentamente sua clavícula, suas mãos agora tentavam desesperadamente tirar meu roupão, assim que percebi, a afastei imediatamente, o tombo fez com que ela caísse no sofá que estava atrás dela, tirei o roupão e sentei em seu colo, Vitória olhou para o meu corpo mordendo os lábios, e em seguida avançou em meus seios, os chupando em uma forma intensa e torturante, ela desceu as mãos por minhas costas, e parou em minha bunda apertando firmemente, levantei minha cabeça e dei um gemido alto, voltei a beija-la já subindo a barra da sua blusa.

Quase sem quererWhere stories live. Discover now