Capítulo 41 - Visita inesperada

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É tão particular o meu encontro quando é com você
O meu sorriso quando tem o teu pra acompanhar
As minhas histórias quando você para pra escutar
A minha vida quando tenho alguém pra chamar
De vida

(Singular - Anavitória)

Por Sakura

Sabe quando seu peito tá apertado e seu coração está tão miudinho do tamanho de uma ervilha?

Pois é. Este é o estado do meu coração.

Confusão, saudade, raiva, amor... Parecia o enredo de escola de samba no meu peito.

Desde aquela catástrofe no aniversário de Itachi, que Sasuke e eu não nos falamos, quer dizer, ele disse um "oi" pra mim no WhatsApp, mas eu respondi tão rápido e nem estendi o assunto para não cair na "armadilha Uchiha Sasuke", o garanhão do sorriso torto.

Eu ainda estava chateada, muito chateada, com tudo o que aconteceu.

Daqui a uma semana eu estarei em Konoha e não sei bem como agir quando chegar lá.

Na verdade, eu preciso arranjar logo uma solução. Não dá pra ficar empurrando do jeito que está.

Durante esse tempo sem conversar com Sasuke eu me afundei em trabalho. Nossa, nunca fiquei tanto tempo naquele hospital.

Passei tanto tempo lá que "ganhei" uma folga por compulsória, ou era folga ou era folga. Eu não tinha opção de escolha. O chefe da emergência, Dr. Hidan, não queria me ver nem pintada de rosa depois de hoje.

Olha que irônico, meu cabelo é rosa.

Nossa Sakura, o que você tá fazendo? O que você tá falando?

Isso é falta de uma boa noite de sono.

Quando eu chegar em casa a primeira coisa que irei fazer é tomar um banho quentinho, colocar um par de meias de elfo doméstico livre, um moletom de flanela velhinho, e partiu cama.

(...)

Sabe aquela história de banho, meia de elfo doméstico livre, moletom de flanela velho e cama?

Pois bem, a primeira, a segunda e a terceira etapas foram concluídas com sucesso, mas a parte do partiu cama não rolou.

Eu estava sem sono e numa tentativa falha de alcança-lo levei meus travesseiros e o cobertor para sala. A ideia era assistir alguma coisa na Netflix até o sono chegar.

Pensei em colocar uma romance água com açúcar, mas aí é pra foder meu psicológico.

Então, não!

Terror nem fodendo! Tenho medo mesmo, me julguem!

Suspense também não. Meu coração já está bem fodido, portanto nada de susto ou psicopata maluco.

Optei por um filme de super-herói. Eu amo na verdade, mas tem algumas adaptações que só os anjos mais puros do Senhor para ter misericórdia.

Escolhi o primeiro filme de Thor. Beleza que o cara é um deus – literalmente – grego (nórdico na verdade), mas esse cabelo como mais laquê que tudo e um roteiro que eu fico me perguntando onde está até hoje, poderia me ajudar a dormir.

E deu certo... Porque eu não sabia se eu atravessava a ponte do arco-íris ou o Thor atravessava.

Mas tem dia que Deus está inspirado e tem algum filho da puta metendo o dedo na minha campainha de forma escrota.

DaylightWhere stories live. Discover now