teu sono

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calo, diante de teu sono,
peixe dúbio, numa correnteza de visões,

devorado, repleto,
em indecisos pensamentos,
enfeitiçado por um segredo ali guardado,

um jardim apenas, desnudo...
sem mitos,
mas sorvido como mel,

sono úmido, campo nú...
lago não habitado.

Vida InteriorWhere stories live. Discover now