A procura do poema

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As vezes na chuva noturna, há um silêncio que acabrunha as idéias.

Como perdigueiro farejo o ar a procura daquele poema escondido.

Qual coelho matreiro os versos entram toca a dentro, e ai aguardam, quietos.

Os sons e imagens se esgueiram, ganham paragens estranhas.

Me acomodo a margem das páginas brancas de meu caderno, adormeço,

nos sonhos despertos cores vivas se alinham, e trazem dos campos abertos o poema travesso.

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