Esta nossa República, de bandeiras vendidas, ilegal pestilência de obscuros regimentos,é morada de serpentes de fauces insaciáveis, que devoram nossa terra,
matam, lentamente, nossa gente,
condenando-a ao encarceramento na fome, miséria e abandono,
cuspindo o veneno da inverdade...
cobrindo de baba maligna os mais pobres, crédulos, que aguardam na incerteza dos desertos desolados.
JE LEEST
Vida Interior
PoëzieA poesia, ato criativo, o ato da vida, ato sexual arquetípico. Cuidado com as palavras. Apesar da aparente fragilidade, elas são armas poderosas. Das criações humanas, talvez seja a palavra a que carrega sobre si o peso maior de nossas ambiguidades...