O palácio da Vontade fica lá, suspenso na alvorada,no meio da roda,
no meio da praça...Meio débil, meio doido,
finito como sou,incorporo mais esta verdade:
de que ele não vive em mim,
senão em nós, na eternidade negativa que nos desola.Já que não enfrentamos a morte, de sempre trazê-la conosco,
transitamos inquietos, a boca exangue,
em treva densa, tristeza imensa,
errando castigados, delinquentes...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vida Interior
PoetryA poesia, ato criativo, o ato da vida, ato sexual arquetípico. Cuidado com as palavras. Apesar da aparente fragilidade, elas são armas poderosas. Das criações humanas, talvez seja a palavra a que carrega sobre si o peso maior de nossas ambiguidades...