Vozes da cidade

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não há ombros,
mas miríades de corpos solitários, de braços enormes,

sem palavras,

nas cidades, mundos fechados, urrando longe do gozo,

vozes coléricas, cheias de interditos, maquinismos e gula,

que procura na noite, corpos que saltam rápido e não vêem.

seres tão sozinhos, ricos em álcool,

- frígidos.

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