Nāo dá para amar um corpo frio,hirto na latência do desejo,
ausente do tempo sanguíneo da ereção.
Se minha saliva não desperta tua fome de corpo,
invoco em jaculatórias repetidas, santa Maria Egípcia.
Assim, entronizo tua nudez no altar de meu labirinto escuro.
Nos punimos em nossa delícia: nu a nu; fome a fome.
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Vida Interior
PoetryA poesia, ato criativo, o ato da vida, ato sexual arquetípico. Cuidado com as palavras. Apesar da aparente fragilidade, elas são armas poderosas. Das criações humanas, talvez seja a palavra a que carrega sobre si o peso maior de nossas ambiguidades...