Verdades

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No torvelinho das imagens abro caminho.

Não dá para passar ao largo,
daí me precipito:

construo meu castelo sobre nuvens, que evaporam ao sopro da brisa.

A solidez do solo me amedronta,

ela nos trai na certeza das verdades beligerantes.

Talvez, por isso, eu ame as palavras:

átomos incertos de mundos inexistentes.

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