Não há mar onde afogar o quanto de pequeno e paralisado vocês escondem,irmãos sombrios.
É casa pequena de homens sozinhos no escuro.
Escuridão fria, dura.
Mortos há porque é noite e tudo é nu, eterno,
não obstante mudo.
Massas de água salgada acorrentam sombras,
irmãos sombrios.
Não há futuro, pós-futuro ou pretérito, apenas o conduto subterrâneo,
alçapões desertos, lagos frios varados por espinhos e ranger de dentes.
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Vida Interior
PoetryA poesia, ato criativo, o ato da vida, ato sexual arquetípico. Cuidado com as palavras. Apesar da aparente fragilidade, elas são armas poderosas. Das criações humanas, talvez seja a palavra a que carrega sobre si o peso maior de nossas ambiguidades...