- Bônus -

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VOLTE, MEUS AMORES!🙌🙌🙌🙌 E com mais um bônus daqueles para todos vocês!👏👏👌👌

Desculpe qualquer erro.👍😉

Estão prontos?😏

Estão vamos lá!

Sem revisão.

Ela termina de trancar a porta e se vira para mim, com uma expressão receosa.

Pisco, estudando atentamente.

- Sente-se. - ordeno, friamente.

Ela suspira e caminha até a poltrona em frente a mim e em seguida, ocupa o espaço, ainda mostrando estar bem tensa.

- Sobre o que quer me contar? - pergunto de uma vez.

Ela respira fundo e logo solta:

- É sobre Antoon, Andrews. Seu pai. - seu tom é receoso.

Aperto meus lábios um no outro, começando a ficar irritado.

Porra!

Por que ela sempre insiste em querer tocar sobre esse maldito assunto?!

- Se pensa que aceitarei ouvir algo sobre esse desgraçado, dê meia volta e saia já daqui, caralho! - falo, entre dentes.

Ela me olha com uma certa tristeza, mas trato de ignorá-la completamente.

Acha que pode me fazer ter pena sua desse jeito?

Ah, está muito enganada!

- Eu não vou sair, Andrews! - diz, com a voz embargada - E fale direi comigo, pois sou sua mãe!

Rio, amargamente.

- Minha mãe? - pergunto, maldosamente - E quando é que algum dia, você foi uma mãe para mim, Elisabeth?! Me responda isso, porra!

Percebo que ela me olha com mágoa, enquanto lágrimas, começam encher  seus olhos.

- Nunca duvide de mim, Andrews! Eu sempre fui uma mãe para você! - se defende.

Cerro os punhos.

-Sim, você é. - falo, sarcástico - Tanto que fez questão de me abandonar, me deixando com um mostro, que fez da minha vida um verdadeiro inferno e me impediu de ser uma pessoa normal!

Ela nega, horrorizada.

- Eu nunca...

- CALA A BOCA! - a corto, enfurecido.

Ela se assusta.

- Eu já aguentei anos calado, vendo você fingir que se importa comigo! - falo - Você é a pior mãe que alguém poderia ter! Me teve para quê?! Para me deixar morrer nas mãos daquele desgraçado?!

Ela chora, negando.

- Eu não tive escolha...

Volto a rir, sem humor.

- Certo... A coitadinha, não teve escolha. - interrompo, debochado. - Onde será que você estava, quando eu era espancado até ficar inconsciente? Talvez em um salão de beleza em Paris? Um restaurante luxuoso em Madrid? Ou será que estava fazendo compras em Milão?

Ela me olha em puro choque.

- Não...não pode ser, Andrews. Diz que isso não é verdade. Diz, por favor. - sussurra, enquanto lágrimas caem por seu rosto.

Você não me engana com essa sua maldita atuação barata, porra!

- Eu queria poder dizer que é apenas um brincadeira de mal gosto, mas não posso. - falo - Enquanto eu vivia sendo saco de bancadas para aquele mostro, você se divertia muito por aí, não é? Não se importava e muito menos, fazia questão de saber o que estava acontecendo comigo.

Amor Indesejado | Série Amores (Im)possíveis | Livro 1. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora