Capítulo 11°

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      Lyandra Narrando:

Um Mês Depois…

Já tinha se passado Um Mês desde que terminei o meu namoro com o Jonas, as primeiras semanas não foram fáceis pois eu não parava de chorar e nem dormia direito, o meu sofrimento não era nem pelo término mas sim pela as palavras de Jonas que me machucaram muito. Débora ficou do meu lado e a mesma queria se juntar com o meu Pai para matar o Jonas, mas eu não deixei porque sabia que eles dois era capaz de fazer isso. Eu nunca mais o vi, a última vez que olhei nos seus olhos foi quando nos cruzamos no Pico do Morro, depois desse dia eu nunca mais o encontrei.

Bom, eu voltei a Faculdade depois de Quatro dias sem estudar nada, claro que o Gabriel percebeu o meu jeito estranho e já foi me perguntando o porque e eu falei para ele, não tudo mas falei.

Nesse último Mês eu tô sentindo umas coisas estranhas como; Gosto amargo na boca, sono e xixi à cada minuto que se passa. Céus… Sem contar da minha fome que aumentou ainda mais, não quero ficar gorda e redonda.


Eu tô tomando café da Manhã com os meus pais e o meu pequeno, Maria fez um bolo de laranja muito bom e eu já comi Quatro pedaços.

Lyandra: Ai que Delícia… -Falo de boca cheia.

Olho para frente e vejo os meus pais me olhando de um jeito estranho, Eu hein… Parece que nunca me viram comer.

Lyandra: O que é? -Olho para eles.

Eduarda: Filha, você não acha que comeu demais? -Ela fala e volta a comer.

Lyandra: Não, eu só comi quatro pedaços de bolo e cinco Pães na chapa. -Falo tomando sujo.

Marcos: Cadê a Minha filha, seu animal morto de fome? -Ele aponta uma faca pra mim e eu arregalei os olhos.

Eduarda: Marcos para com isso… -Ela fala e ele rir.

Marcos: Tô brincando Amor… -Ele rir e volta a me olhar. -É sério menina que fome é essa? -Ele me encara.

Lyandra: Não sei… Bom eu vou ter que ir. -Bebo mais um pouco de suco e saio da mesa.

Subir as escadas e fui para o meu quarto, entrei no banheiro e comecei a escovar os meus dentes de novo depois retoquei o meu batom e sair, peguei a minha bolsa e coloquei o meu celular, documentos e as chaves mas elas fizeram o favor de cair no chão.

Lyandra: Droga… -Remunguei.

Fico de quatro no chão procurando as chaves até que vejo as mesmas debaixo da minha cama, pego as elas que estava do lado de uma cartela de comprimidos seca, achei estranho e peguei a mesma.

Lyandra: Hum… É só a cartela do meu anticoncepcional seca. -Me levanto e jogo a mesma no lixo.

Saio do meu quarto e desço as escadas, me despedir dos meus pais e sair de casa em passos largos, pego o meu carro na garagem e dou a partida saindo do Morro em alta velocidade.

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Estaciono o meu carro em frente da Faculdade e saio do mesmo, entro e dou Bom Dia para o porteiro. Logo escuto os gritos escandalosos de Débora atrás de mim, ela corre na minha direção e me dar um abraço apertado.

Débora: Que saudades Amiga… -Ela me aperta.

Lyandra: Eu também Amiga, mas agora me solta porque preciso de ar. -Falo e ela me solta.

Débora: Desculpa é que me empolguei… -Ela passa a mão no meu vestido. -Então estar se sentindo melhor? -Ela pergunta enquanto caminhava pelo o corredor.

Meu Pai é Um Traficante ||Onde as histórias ganham vida. Descobre agora