Capítulo 28

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Hoje teremos um capítulo curtinho. Curtinho porque a história está acabando... Então para prolongar o sofrimento dividi os últimos capítulos.

Vamos começar logo...

Ah, antes, a música do dia!

Hoje vamos de Passenger | Let Her Go  


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"Catherine querida", Martha, a mãe de John chamou Catherine para os bancos da varanda, "podemos conversar um pouco querida?".

"Martha, eu acho que sei o que vai falar. Mas posso falar antes?".

"Claro, querida"

"Vou começar do início. Até conhecer a Mônica e o Phill eu nunca tinha me sentido amada, acolhida, aceita. Não digo que meu avô não me amasse, mas ele nunca demonstrou. Não me lembro de um abraço, de um carinho, nada. Até os oito anos eu achei que tinha pais perfeitos. Que minha mãe tinha sonhado comigo, me desejado. Que meu pai era um cavalheiro, que amou minha mãe mais que tudo no mundo. Meu avô criou uma mentira sobre eles e eu acreditei. Até que descobri que a mulher que me pariu era uma cadela sem coração e que meu pai não suportava vê-la grávida".

Ao mesmo tempo em que Martha parecia chocada com a forma direta com que Cat falava, ela entendia as colocações da menina e admirava ainda mais a força e as fragilidades de Catherine, porque ficava claro que a doçura era um traço da personalidade dela, mas que as mentiras contadas à ela a deixariam frágil e fraca por toda a vida.

"Depois que meu avô descobriu que eu já sabia a verdade, ele me mandou para um internato. E aí as coisas pioraram. Ser ruiva já era motivo de problemas, ser nerd piorou tudo. E aí ele morreu".

"Filha, você precisa entender que meu filho não mentiu para você", a mãe de Jonathan começou a falar.

"Eu sei, Martha. Eu não fiquei chateada com ele por ter namorado Sophie. Fiquei triste por seu filho não ter me contado. E a odiei mais ainda, por ela ter desprezado um homem tão bom. Mas era muita coisa para processar. Depois que descobri a mentira do meu avô sempre que algo me machuca, eu fujo para um mundo que eu criei. Um lugar onde ninguém pode me fazer mal, mentir, enganar. Onde tudo é perfeito. Quando o Richard contou que o John foi namorado da Sophie eu precisava processar um monte de coisas. De órfã, passei a uma família enorme que procurava por mim. Tinha que aceitar o fato que minha família materna é fria e gananciosa", ela tomou um fôlego longo e nenhuma das duas notou que Jonathan estava parado, ouvindo sua conversa. "Mas eu amo seu filho. Talvez eu o ame mais do que deveria, mas eu o amo e sou egoísta demais para tentar ficar longe dele. Eu não fugi dele, não estava tentando puni-lo ou me afastar ou deixá-lo. Apenas queria estar inteira para ele. No momento que entrei em sua casa hoje entendi o que é uma família, quando ele segurou minhas mãos eu tinha tanta coisa para falar para ele, mas não conseguia ainda sair do meu mundo perfeito. E eu entendi que meu mundo não é perfeito longe dele. Sem ele".

Ouvir Catherine dizendo o quanto o amava fez o mundo de John girar e o fez entender o quanto dependia da felicidade dela. Ajoelhou-se a sua frente, sem se importar com sua mãe.

"Vamos nos casar agora", não foi uma pergunta.

"Eu já sua mulher. Não preciso de um pedaço de papel para me dizer isso. Me perdoe por manter você fora da minha cabeça por tanto tempo?"

Pegando sua mulher no colo, Jonathan gritou para o irmão, "Chris, leve os bebês da Cat para minha casa?! Estou saindo em lua de mel, a empresa é sua até o dia que eu voltar. Se eu voltar um dia".

 Se eu voltar um dia"

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Pois é, acabou.... Apenas mais dois capítulos e daremos adeus para a maluquete da Cat...

Programando o Amor - A História de Cat & JohnWhere stories live. Discover now