Capítulo 26

84 21 15
                                    

Olá, amores.

Terminei o capítulo da semana passada meio assim, né? Eu tinha pensado até em colocar a continuação dele no domingo, mas a vida acontece.

No capítulo de hoje temos Cat sendo Cat, quando as coisas dão errado, ela simplesmente corre. Não a odeiem, ela é assim, mas é do bem.

A música de hoje é Dirty Man (homem sujo), não, a letra não é um recado para Jonathan ou qualquer um dos personagens.

Vamos ao capítulo.

John via sua vida passando em câmera lenta quando Cat deixou o restaurante. Ainda anestesiado, sentia o tal de Richard acertar um soco, depois outro e mais um, em seu rosto. Ele gritava coisas desconexas, que Jonathan não entendia, a punica coisa que ele sabia era que Richard estava certo, ele, John, era um monstro. Porém, sabia que não estava com Catherine por vingança. John a amava, mas do que amou qualquer outra pessoa em sua vida.

Quando a confusão começou, com Richard entrando no restaurante descomposto e falando alto, o maître, antigo conhecido de Jonathan e Spencer, ligou para o advogado, que estava por perto, foi ele, Spencer que impediu que Richard continuasse surrando John, que não reagia, não se defendia das agressões que sofria.

"Catherine", chamou John saindo do transe, "Onde está a Cat? Ela saiu correndo, para onde ela foi?"

Correu até a frente do restaurante e um casal enfurecido brigava com o manobrista por ter deixado que uma menina roubasse o carro deles.

O carro do casal não tinha um rastreador e o celular de Cat ficou na bolsa, pendurada na cadeira do restaurante. Depois de seis horas procurando por ela todos se deram conta que o melhor a fazer era registrar o desaparecimento da jovem.

Se não fosse por Phill e Spencer talvez Nick teria matado John, que não se importava, a única coisa que ele sabia que precisava encontrar Catherine e explicar tudo. Ele tentou tantas vezes contar, mas sempre acontecia algo. Sempre se perdia e acabava esquecendo o assunto.

Depois de dois dias desaparecida, chegou a notícia que o carro que ela pegou estava estacionado na porta do restaurante. John correu para lá na esperança de encontrá-la. O policial entregou um bilhete dela 'Não estou pronta ainda para conversar com você. Não sei se um dia conseguirei. Me sinto usada, diga a todos que estou segura. Assim que me acalmar eu te procuro. Catherine.

Tinha outro bilhete, mas era para os donos do carro.

Na segunda-feira ela apareceu para trabalhar como se nada tivesse acontecido. Foi para seu andar, trabalhou o dia inteiro e não falou com ninguém. Por mais que John quisesse correr até ela e contar seu passado, o homem jurou que esperaria que a noiva o procurasse.

O problema era que depois de quinze dias as coisas ainda estavam na mesma, e ela não falava com ninguém. Aparecia para trabalhar e desaparecia no final de expediente. Não falava com Nick, Spencer, Phill, Julie ou Penny. Bem, ela falou com Sarah, não foi bem falar, Cat virou a mão na cara da Sarah depois que foi provocada. Ninguém sabia onde ela estava, só que 'estava segura'. O que acabou com John foi ver Richard buscando Cat um dia depois do expediente.

Sem outra saída, John, um homem adulto de 36 anos fez o que qualquer pessoa desesperada faria, ele correu para o colo da mãe, tentando achar uma solução. Ele não poderia perder novamente a mulher da sua vida, daquela vez era realmente amor, e ele a perderia por culpa exclusivamente sua. Depois de contar tudo a mãe, duas vezes, e de ouvir mais uma vez o mesmo sermão sobre ser um imbecil, Martha assumiu a postura mãe protetora.

"Vá comer algo, tome um bom banho e durma. Tome um remédio, faça o que quiser, mais durma. Amanhã Catherine estará aqui", e saiu. Enquanto caminhava para seu antigo quarto, John a ouviu ao telefone. "Laura, é Martha Pettersen... Não, eu não estou bem... Você e seu neto estão bagunçando a cabeça da minha nora. Quero vocês três aqui amanhã para o café da manhã e se não vierem por bem pode apostar que estarei na sua porta antes do almoço. Ah, e nem pense em tentar fugir e se esconder, você mexeu com algumas pessoas que amo demais, não force nossa amizade".

Programando o Amor - A História de Cat & JohnWhere stories live. Discover now