Capítulo 4

183 45 15
                                    


Bom, quatro capítulos, acho que dá para postar apenas uma vez por semana. Talvez duas, ainda não decidi kkk

Divirtam-se! Ah, não sou de pedir comentários, eu quero saber é a ideia de vocês, para onde acham que a história está indo...

Divirtam-se! Ah, não sou de pedir comentários, eu quero saber é a ideia de vocês, para onde acham que a história está indo

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

"Senhor Pettersen", Michael foi até a porta e olhou para ver se Julie estava por perto. "O senhor tem razão, senhor Jonathan, aquela menina é tudo, menos comum, mas não sei explicar bem o que é. Só sei que ela fode com o juízo da gente".

O jovem tomou um longo fôlego e voltou a falar, "meu avô e o dela eram muito amigos e a cada 15 dias eles se reuniam para jogar pôquer, Cat estava sempre por lá, na casa do avô, os pais dela morreram quando ela era bebê ou algo assim. Como eu ficava muito na casa do meu avô, acabava indo junto com ele para os campeonatos e assim nos conhecemos, ficamos amigos e passávamos horas olhando o céu, conversando, lendo, fazendo coisas de crianças. Depois que o avô dela morreu, eu não a vi mais, até mais ou menos um ano atrás. Antes de conhecer a Julie, só para vocês saberem. Eu estava na faculdade tirando essa música que a Cat canta no vídeo e de repente ela parou na minha frente e falou 'Cê tá cantando errado, cara. No tom errado e no ritmo errado, é assim ó', e pegou minha mão e colocou sobre o coração dela, marcando a batida e cantou para mim."

Ele agora olhava para as próprias mãos, tentando encontrar as palavras. Eu e JohnJohn olhávamos o embaraço dele com curiosidade.

"Quando terminou de cantar, ela pegou minha outra mão e colocou sobre o diafragma dela, 'a música nasce aqui e vibra aqui', ela falou tocando o diafragma e depois o coração, aí fiquei com uma mão no coração dela e outra no meu, 'agora vamos juntos', ela falou. Quando senti a mão dela no meu peito, por sobre a camisa, senti minha pele queimar. Juro por Deus, minha pele estava em chamas. Quando terminou a música, Cat olhou dentro dos meus olhos e perguntou 'você não lembra de mim, né? Sou a Cat, neta do senhor Moore, amigo do seu avô', deu um beijo na minha bochecha e foi embora, acenando e dizendo 'a gente se vê por aí, fiquei feliz de saber que tenho um amigo aqui'".

Os olhos dele estavam cheios de água e Jonathan sabia que aquela menina era encrenca, mas não imaginava que fosse tanto.

"Passei uma semana pensando nela", Michael continuou falando, "eu mal dormia, comia raramente, ir à faculdade? Nem pensar. Eu abria os olhos e a via na minha frente, fechava meus olhos e sentia o toque dela, o perfume ficou em meu nariz por dias seguidos. Eu estava completamente viciado nela. O que me curou foi conhecer a Julie. Depois que conheci sua sobrinha minha vida voltou ao normal, consegui até encontrar novamente com a Cat, conversar com ela sem ser afetado, mas já vi um monte de caras na faculdade que quase perderam o juízo por ela. E o pior é que ela não tem a menor noção disso."

JohnJohn olhou para ele divertido, Michael não sabia que Julie estava parada a porta escutando o que ele contava aos dois homens. "Quer dizer então que você deu uns pegas nela e passou o tesão?"

"Não JohnJohn, não é isso. Isso foi antes de conhecer sua irmã, uma noite, depois de um ensaio quase rolou, mas não tive coragem. E até onde sei, nenhum cara encostou nela, pelo menos ninguém se gabou disso abertamente na faculdade".

"Hmm, ela não gosta de homens, é? Acho que posso mudar isso", JohnJohn era a confiança em forma de adolescente. Jonathan analisava como sobrinho poderia ser tão diferente dele quanto tinha a mesma idade.

"Não JohnJohn, quero dizer eu não sei, mas ela não faz essas coisas para flertar, para seduzir, sabe? E pelo que percebo, Cat não tem ideia que os caras babam atrás dela. Para você ter uma ideia, assim que o show acabou, ela se enrolou em uma capa e saiu correndo com aquele imbecil do Phillip, nem trocou de roupa, simplesmente foi embora. Por sorte, ela me disse que vai cantar amanhã de novo, o dono do bar disse que vai dobrar o seu cachê porque ela lotou a casa. E ela está precisando muito dessa grana, pelo que sei. Hmmm, tenho que falar com a Julie, a Cat quer pedir um favor para ela."

"Quer dizer então que sua amante quer me pedir um favor", mesmo que estivesse tentando parecer brava Julie notou que Michael não estava interessado na tal cantora sensação de que todos os blogs e sites de fofoca falavam, isso não queria dizer que ela não fosse provocar o namorado um pouco.

"Julie, amor, você acha que eu falaria de outra mulher para seu tio e seu irmão? Posso parecer burro, mas não sou um imbecil completo. Eu não sei o que ela quer com você, mas se você quiser eu cancelo o show."

"De jeito nenhum. Adoro ver você tocar. Tio, o Michael vai dormir no quarto de hóspedes, tá?"

"Sei. E no meio da madrugada você escapa até lá. Eu não sou moderno Julie, mas se não tem outro jeito, pelo menos tenham juízo, okay?"

Programando o Amor - A História de Cat & JohnOnde as histórias ganham vida. Descobre agora