Capítulo 18

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Christian

Após contar ao meu irmão e a Edgard tudo o que Angelique disse no interrogatório, decido procurar por Fernnanda. Ela aproveitou que eu fui conversar com o seu Anthony a respeito das revisões do Audi R8 que devem ser feitas em breve, já que eu estava ouvindo um ruído diferente vindo do motor.

— Bem, vocês fiquem aí que eu vou ir atrás da minha mulher. - digo me levantando do sofá de couro.

— Vai lá. Ela disse que iria tomar um banho. Acho que você anda estressando-a demais, irmãozinho. - diz Andrew com sarcasmo.

— Ha ha ha, engraçado. - respondo dando as costas para ele.

Subo até o primeiro andar e paro enfrente a porta de madeira e abaixo a maçaneta, mas a porta não abre. Ela está trancada. O que será que está louca está fazendo agora?! Apuro a minha audição de lobo e consigo ouvir uma música com uma batida um pouco melodiosa vindo de algum lugar de dentro do quarto.

Me lembro que possuo as cópias da chave em algum lugar da casa. Ah, é claro, no chaveiro mestre que fica na garagem. Desço as escadas a passos rápidos e firmes em direção a garagem.

— Perdeu alguma coisa, filho?! - diz Seu Anthony mexendo em um cabo no motor do R8.

— Eu preciso da chave mestre da casa. Perdi a chave do meu quarto e não quero ter que arrombar a porta nova que colocaram lá semana passada. - minto.

— Ah, tá. Deixe que eu pego para você. - Seu Anthony se dirige até o balcão de ferramentas e volta com um molho de chaves nas mãos.

— Muito obrigado, Seu Anthony. - pego o molho na mão e retorno de volta ao quarto.

Abro a porta do quarto e um aroma de lavanda misturado a morangos silvestres enchem o quarto. A música agora é outra. Agora toca uma melodia doce com um toque sensual. Sigo o som e o aroma que vem do banheiro. Mas antes olho no chão e vejo roupas espalhadas pelo tapete do quarto. São as roupas que Fernnanda vestia mais cedo.

Chego à porta do banheiro e acabo prendendo a respiração com o que vejo.

Fernnanda está deitada na banheira, com os olhos fechados e nua, para minha completa perdição. Espumas densas cobrem a superfície da banheira escondendo o seu corpo nu da minha visão. Meu corpo acorda todo. Sinto ondas em meu corpo que me fazem deseja-la e querer estar dentro dela neste exato momento.

Retiro silenciosamente toda a minha roupa, ficando assim como ela: nu. Ando até a banheira e a observo. Ela parece uma deusa grega. Sua expressão é de calma e serenidade. Os músculos da face estão relaxados e os lábios cheios e rosados entreabertos sinalizando que ela está dormindo.

Entro na banheira com a intenção de não a acordar e consigo. A água está quente e maravilhosamente deliciosa para fazer amor na banheira.

Fernnanda

Aos poucos meu consciente retorna de seu sono. Sinto uma sensação deliciosa em meus pés que me deixam arrepiada mesmo com o corpo imerso na água quente da banheira. São mãos fortes que com delicadeza exploram as partes dos meus pés e sobem para minhas pernas. Aproveito a massagem deliciosa que envia estímulos para a parte mais profunda de meu ventre, me deixando acesa.

O cheiro de hortelã se mistura a fragrância de lavanda em todo o banheiro, e assim sei que estou acompanhada por Christian na banheira. É dele as mãos fortes que me acariciam a ponto de retirar suspiros profundos de mim.

Abro os olhos e encaro olhos azuis profundos, mas que estão escuros de desejos. Estes olhos me encaram com malícia, demonstrando a sua fome pelo meu corpo e isso me deixa mais quente do que a própria água da banheira.

Meu Amado Alfa Supremo [ COMPLETO]Where stories live. Discover now