Meu Amado Alfa Supremo [ COMPLETO]

Capítulo 8

Christian

Pego as chaves do Audi Q7 e me dirijo até o International Airport Vancouver. Estaciono o carro no estacionamento e ativo o alarme, e ando até o salão de desembarque. A qualquer momento Anthony irá chegar.

Após uns 10 minutos de espera, vejo Edgard Anthony atravessar o saguão a passos calmos. Paciente como sempre.

— Olá, meu caro Supremo. - ele me dá um abraço de lado.

— Olá Ed. Como anda o mago mais feio do mundo?! - digo gozando da cara dele.

— Muito bem, só arrasando os corações das americanas. Vamos ver se as canadenses são belas como elas. - ele diz convencido.

— Coitado. - debocho. - Mas vamos indo?!

Ele assente com a cabeça e puxa sua enorme mala me seguindo. Andamos até o estacionamento falando de coisas sem nexo como sempre fizemos quando éramos jovens. Abro o porta-malas do carro e Ed coloca as suas malas e fecha a porta.

— Ainda mantendo o seu vício pelos Audi's, Chris?! - Edgard pergunta quando entramos no Q7.

— Isso não é um vício, meu amigo, é amor. - digo arrancando com o carro do estacionamento fazendo o motor roncar alto.

Começo a atravessar a ponte da avenida Arthur Laing Bridge quando ele toca em outro assunto.

— E as mulheres?! Pegando muito ou até que enfim te laçaram?! - ele pergunta como quem não quer nada. É bem assim que ele começa.

— Se me laçaram eu não sei, mas sei que tem uma que está começando a me deixar louco. - digo prestando atenção na estrada saindo de Vancouver.

— E eu posso ter o prazer de saber quem é a coitada?? - Ed pergunta interessado no assunto.

— Não, não pode. - digo segurando o riso. - Pode sim. É a minha companheira, ou quase companheira, sei lá, ela está dificultando demais.

Pelo canto do olho vejo Ed ficar confuso e me dar um olhar questionador

— Como quase?! Você ainda não a marcou, é isso?! - ele instiga tentando entender essa confusão. Duvido muito, pois se até eu não estou entendendo mais o que está acontecendo.

— Não, ela não me aceita. - digo mostrando a frustração em minha voz.

— Ih, cara, é bom tomar cuidado, hein. Quem é ela?! É alguém que eu conheça?!

— Ela era de Seattle antes de eu traze-la a força para o Canadá. - digo desviando de um carro.

— A força? Me explica como você fez isso. - insiste no assunto agora querendo saber.

— Os lobos da alcateia Lua Sangrenta descobriram que eu tinha uma companheira, mas antes eles fizeram um ataque surpresa à alcateia enquanto estive fora. E para a segurança de Fernnanda e sua amiga, eu e Andrew trouxemos as duas para Vancouver. - explico brevemente para ele que ouve atento.

— Nossa, que pesado isso. - ele diz surpreso. - Então a moça se chama Fernnanda. O que ela fazia antes de você acabar com os sonhos da moça?!

Ed sarcástico como sempre. Ele nunca perdeu a chance de me dar uma cutucada, mas graças a nossa longa amizade de mais de 50 anos consigo ignorar as babaquices que ele diz.

— Ela era médica no Private Hospital Health & Welfare. - digo calmo atravessando Vancouver. Vai ser uma hora até eu chegar no North Vancouver e pegar a estrada para a alcateia.

— Espera, você está falando que a Fernnanda Christynna, uma loira de mais ou menos 1,65m, que deixa todos os homens daquela Seattle de boca aberta por onde passa por ser linda, ter um corpo escultural e ter uma personalidade forte que a faz se tornar um desafio a todos, é a sua companheira?! Não acredito nisso. - diz sem acreditar ficando surpreso com a sua nova descoberta.