Meu Amado Alfa Supremo [ COMPLETO]

Capítulo 14

Falta pouco para a noite se iniciar. Meia noite a lua estará no meio do céu dando início a Lua de Sangue. Mas por enquanto estamos todos reunidos na sala para resolvermos alguns assuntos pendentes.

Vovó está sentada em sua poltrona, enquanto todos nós estamos sentados no sofá a sua volta para ouvir a verdade sobre minha família.

— Vovó, eu não entendo como para mim foram lobos que mataram meus pais, sendo que Klaus disse que foram vampiros romenos?! - pergunto me lembrando do que meu tio Klaus disse quando me encontrou. - E como eu não me lembro de muita coisa daquele dia?!

— Minha neta, naquele dia os romenos vierem investigar mais de perto de onde vinha toda aquela onda de poder que emanava de você. Eu e sua mãe fazíamos um feitiço de selagem em você, enquanto isso seu pai e a alcateia tentava deter os vampiros que se aproximavam. Infelizmente, seu pai morreu na batalha e sua mãe deu tudo de si para esconder você do mundo. - diz vovó olhando séria para mim. - Nós fizemos você acreditar que foram lobos inimigos para que você não soubesse que foram vampiros e se aventurasse ir atrás deles em busca de vingança.

Olho para minha avó, mas encarando o nada. Realmente aquilo tudo era verdade. Não sei o que sinto ao saber de tudo isso. Nem sei o que dizer. Meus pais deram a vida para me proteger e eu nem pude agradecer como deveria.

Mas agora eu sei quem são eles e irei em busca de vingança. Porém, irei fazer eles virem atrás de mim para não haver erros. Eles irão me pagar, juro que vão ou eu não me chamo Fernnanda Christynna Royals, filha das trevas, mulher que deveria ser alfa da alcateia Exynos por direito. Irei reunir minhas forças e fazer aqueles sanguessugas idiotas pagarem caro.

— E minha irmã Anna?! O que aconteceu com ela naquele dia?! - são tantas perguntas.

— A sua irmã permaneceu escondida, por sorte ela não tinha o mesmo poder que você. Anna era apenas loba, não puxou o sangue azul da família Royals, o que facilitou no feitiço. - diz vovó calma w pensativa mexendo na barra do seu vestido de renda bege.

Passamos horas a fio conversando. Vovó tirou muitas das minhas dúvidas e me contou tudo sobre a nossa família. Contou sobre o meu dom de poder controlar bestas demoníacas, assim como mamãe fazia. Porém, mamãe não gostava deste lado e tentava ao máximo esquecer esse fato que a deixava sem sono durante algumas noites.

A noite passa e então olho no relógio e são 23:55. Droga. Deixo todos na sala e me dirijo para fora. Após alguns instantes todos me acompanham e se sentam junto a mim nos bancos no jardim para observamos a lua. Neste momento ela está grande, cheia e reluz em todo o seu brilho. O momento é de expectativa para saber o que irá acontecer. O céu está negro como carvão. A única coisa que ilumina o jardim e a casa são tochas bem posicionadas no local.

Olho relógio novamente e no relógio nota-se ser 11:59. A lua está quase posicionada no meio do céu. Vovó me olha atenta, já meus tios e minha prima estão descontraídos. Então a lua se posiciona. No relógio marcam 00:00. Espero e nada acontece.

— Viram só, não era nada demais... - como se jogassem tinta na lua, rapidamente ela assume uma cor vermelha como sangue.

Sinto em minha cabeça uma dor alucinante. É como se alguém enfiasse facas em meu crânio.

— Aiiii.... - me ajoelho no chão com as mãos em ambos os lados da cabeça.

A dor é dilacerante.

Balanço o corpo para frente e para trás tentando fazer a dor parar, mas ela não cede.

— O que está acontecendo, vovó?? Ajude ela e faça isso parar. - ouço Jullie dizer com a voz agoniada para vovó.