Capítulo 5

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" I look and stare so deep in your eyes
I touch on you more and more every time
When you leave I'm begging you not to go
Call your name two, three times in a row."¹

Acordo com o meu despertador tocando. Vocês acham que eu também não posso ser fã da diva Beyoncé? Adoro, meus queridos.

Vou ao banheiro, tomo um banho quente, me troco, faço uma maquiagem bem delicada e leve, pego minha maleta com meus equipamentos que Nathália trouxe de Seattle. Calço uma sapatilha confortável, pego celular e as chaves do carro e ando pelo corredor. Passo em frente a porta do quarto de Christian e ela está entreaberta. Quando olho fico até que um pouco satisfeita. Ele expulsou aquela vadia de casa e dorme encolhido na cama. Até parece uma criança indefesa, mas quem conhece sabe que é o demônio em pessoa.

Louisa — Ciúmes, Dra Royals? – provoca Louisa.

Desço as escadas, e vou em direção a garagem. Abro a porta e já localizo o Audi, aperto o botão do alarme, destranco o carro e com outro botão em outro controle abro o portão.

Entro no carro e aciono o GPS que me guiará até o Vancouver Hospital. Coloco meu jaleco e maleta sobre o banco do passageiro, ligo o carro e saio de ré da garagem.
Em alguns minutos já estou atravessando o portal da saída da vila e logo pegando a estrada para Vancouver. Esqueço de todos os problemas enquanto estou no volante. A sensação é revigorante.

Depois de quase duas horas dirigindo, chego finalmente ao hospital. Estaciono o carro no estacionamento do hospital, pego minhas coisas e tranco o carro. Quando entro no elevador meu celular começa a tocar. Olho na tela e é Nathália. Então atendo.

— Fernnanda onde você está, amiga?! - ela pergunta preocupada.

— Estou por aí, mas por que a pergunta a esta hora?!

— Christian está feito uma fera e está atrás de você. - explica calmamente me alertando que a situação não está fácil, mas não me importo.

Ótimo.

— Hmm, que bom. - digo satisfeita. - Bem, se ele perguntar novamente diga que não sabe onde estou. E não se preocupe amiga, eu estou bem, agora tenho que desligar. Tchau e beijos.

— Beijos, depois você me conta essa história. - ela se despede e desliga.

Louisa — Engraçado que ele nem ficou preocupado na hora em que trouxe uma humana para casa, mas é só sair daquela prisão que ele já fica louco.

Aquilo já está mais para cárcere privado, Louisa. Ele está querendo sentir o poder do controle sobre mim, mas ele que não se engane com isso.

Chego ao meu consultório. Ontem Dr. Richard me mostrou todos as salas do hospital e indicou esta sala para ser minha. Ela é toda branca com uns detalhes em verde bebê. Há uma maca, uma mesa de vidro, uma balança para bebês sobre um balcão de mármore. A sala é bem "ajeitadinha". Dr. Richard ficou feliz que fui ao hospital certo, além de ter ficado muito surpreendido com o meu currículo.

Meu telefone começa a vibrar dentro do bolso da minha calça. Pego ele na mão e vejo um número desconhecido. Provavelmente é Christian. Espero a ligação cair só para deixá-lo na espera e depois desligo o celular.

[ ... ]

Já são 19:30, e já estou voltando para casa. Ligo o telefone novamente, e várias ligações do mesmo número desconhecido aparecem. Nem me importo, somente ligo o som em uma estação de rádio qualquer. Começa a tocar Perfect Illusion de Lady Gaga, presto bastante atenção na letra e aos poucos já estou cantando. Bem que a música parece retratar a minha vida. Tudo foi só uma ilusão.

Meu Amado Alfa Supremo [ COMPLETO]Where stories live. Discover now