Meu Amado Alfa Supremo [ COMPLETO]

Capítulo 12 (Bônus)

— Opa. Me desculpe eu não percebi que você tinha empurrado a porta e acabei tropeçando. - diz.

— Não se preocupe. Acidentes acontecem. - justifico. - Você não me ligou, fiquei preocupado se você tinha desistido de arrumar o seu veículo.

— Ah, eu me esqueci. Mas podemos nos encontrar para resolver tudo direitinho. - diz olhando para fora com um olhar de quem procura algo.

Claro, mas hoje eu estou ocupado, precisarei sair e não sei quando voltarei.

— Sério?! Que legal, você vai tirar umas férias?! - diz com um sorriso no rosto prolongando o assunto.

— Me desculpe, mas eu nem me apresentei. - estico a mão para ela. - Prazer, me chamo Christian Blake e você?!

— Eu?... é... Judith. Me chamo Judith Carson. - dá um sorriso, mas ele não parece tão espontâneo.

— Hmm, agora eu preciso ir. Não esqueça de me ligar quando eu voltar. - ando em direção ao hall de entrada, mas uma mão delicada me segura.

— Me desculpe, é que eu me esqueci que irei viajar amanhã para Europa e não sei quando volto. - ela diz rápido. - Não poderemos jantar hoje mesmo em minha casa?! Juro que será rapidinho.

Isso está meio estranho, na realidade, muito estranho, não é necessário um jantar para acertar algo que pode ser feito pelo telefone mesmo. Fico indeciso se vou ou não, Fernnanda precisa de mim. No entanto, ela está com a família, eu posso resolver isso aqui hoje e amanhã quando meus rastreadores a encontrar, eu posso ir atrás dela.

— Está bem. Me passe o seu endereço. Agora ainda é... - olho no relógio e noto que já são 5 horas da tarde. - 17 horas. Posso ir lá às 20h?!

Ela olha para baixo pensa e depois me olha com um sorriso torto no rosto.

— Sim. Às 20 horas está ótimo. Eu moro na rua.... - me passa o endereço da sua casa que fica em um condomínio residencial um pouco afastada de Vancouver.

— Está bem, eu irei lá antes de poder sair da alcateia. - digo.

— Ok, eu te aguardo. Tchau, Christian. - anda em direção ao seu carro e acena pela última vez antes de entrar no veículo.

Noto o seu corpo que não é de se jogar fora, mas eu ainda prefiro uma outra pessoa. Falando nela preciso encontrar ela e dessa vez eu juro que vou deixá-la acorrentada.

Entro na sede da empresa, entro no elevador e subo até ao meu escritório. Me sento na minha poltrona e ligo para os meus lobos rastreadores que poderão me ajudar a encontrá-la. Após 10 minutos todos eles chegam. Joseph é o mais velho deles e com mais experiência. Lhe conto que Fernnanda sumiu misteriosamente e somente deixou um breve aviso para sua amiga.

— O senhor possui alguma peça de roupa que possamos utilizar para seguir o rastro da moça? - pergunta-me Joseph em seu tom profissional.

Enfio a mão no bolso direito da calça, puxo a peça de roupa e a coloco nas mãos de Joseph. Ele inala profundamente a roupa, o que me deixa um pouco incomodado e depois vai passando para os seus companheiros.

— Ótimo. Agora teremos que ir até o último local que ela esteve. O senhor pode me informar onde foi, por favor.

— Foi na minha casa e ainda ela se transformou ao pular da janela do seu quarto indo para alguma direção.

— Iremos lá agora se o senhor não se importar. - Joseph diz pedindo minha permissão.

Apenas aceno com a cabeça concordando e então ele e os outros rastreadores se retiram da sala.