Meu Tipo Ideal # Degustação # Maya Gran _ Livro 1_ versão em pdf.

Capítulo 36_ Uma menina na mansão dos Barretos!

Rodamos bastante, Brian parou o carro em frente um sobrado enorme nos jardins, destes que ficam em setores nobres. Devia ser a casa dele? Pensei. Deu a volta e esperou eu sair, pegou minha mão para seguirmos, um segurança abriu o portão, nós o cumprimentamos, Brian deu as chaves do carro para o segurança guardá-lo, eu estava acanhado, o lugar não estava deserto, Brian devia saber o que estava fazendo. Observei tudo deslumbrado, era coisa de magnata.

_Brian será que eu deviria entrar aqui?_ procurei constrangido quando vi que era uma mansão e muitas pessoas deviam morar ali _Você mora aqui? _ estava ansioso, e se seus familiares estivessem lá? Pensei.

_Não, não moro, o meu avô mora aqui, ele quer nos ver por causa dos rumores _minha cara caiu no chão, eu quase congelei.

_Como assim Brian? _ fiquei surpreso.

Como ele tinha coragem de me trazer para casa do avô dele, para a intimidade de um familiar tão próximo? Eu odiei aquilo, ter quer encarar algo como isso, assim do nada, então protestei.

_Mal nós conhecemos! Como pode me trazer na casa da sua família? Eu nem estou vestido para isto _ soltei sua mão, estava muito nervoso.

Brian sorriu e pegou minha mão de novo e fomos, entramos no jardim em direção aos fundos, eu queria morrer, estava muito nervoso, perdia a graça agora.

_Meu avô não morde, ele rosna um pouco, mas é inofensivo. Esta aposentado, passa as tardes jogando Golf, ou brincando com os cachorros da família _ tão confiante.

Entramos em uma grande varanda, passamos por fora da casa, e fomos para o jardim que ficava no fundo.

Os fundos pareciam uma outra casa, eu estava pálido, a família de Brian era muita rica. Avistamos um senhor quando nos aproximamos, minhas mãos estavam geladas, eu apertei a mão dele.

Brian soltou minha mão e foi ate ele, ele levou mão ate a do seu avô, eles conversaram alguma coisa, depois me mostrou para o velho que levantou os olhos para mim, deu uma boa observada, me olhou meio de lado, depois se voltou para Brian com uma expressão de bravo, e intransigente.

Entregou os tacos de Golf para um homem que estava com ele, e veio com Brian, caminhou com dificuldades, seu neto sorria e falava alguma coisa para ele.

Eu não sabia onde enfiar a cara, devia ser natural para eles, mas estava tão tenso com aquela situação, o velho chegou, e Brian falou.

_Este é o Lenny, vô _ me apresentou ao senhor, mas não disse o nome do homem, peguei na mão do velho, ele mal tocou na minha mão e me olhou com descaso.

_Eu pedi que o Brian, odeio a porra desse nome _ esbravejou e continuou_ Que trouxesse você aqui, não tenho tempo para perder com vocês fedelhos, só vou dizer uma vez, se a partir de agora, eu ouvir um rumor se quer desta historia de maricas de novo, vou cortar os bagos de vocês pessoalmente, se querem fazer isso, botem a bunda dentro de casa. Você falou para ele quem nós somos Brian?_ ele me olhou severo, meio de lado de novo.

Eu arregalei os olhos e quase levei as mãos na boca assustado. Eu mal podia acreditar, o velho era direto e parecia negociar aquilo do jeito dele, mas aceitava numa boa, respirei aliviado em seguida.

Brian deu uma risada alta _Vô já conversamos sobre isto, ninguém vai expor seu nome, é por isso que uso o nome de Brian Mepall. Agora estamos liberados?_ sorriu tranquilo ''aquele gostoso''.

_Liberados uma ova, vão ficar e comer em casa hoje _ o velho me olhou_ Quantos anos você tem garoto? _impertinente _ Quem sãos os seus pais? O que eles fazem?_ bufou tendo que me engolir.

Eu congelei surpreso, nunca havia falado quem era nem para Brian, eu não tinha grandes coisas para falar também, o velho se moveu para sair, mas antes queria a resposta.

_Vô, o Lenny não tem que te contar isto, quando eu souber, eu mesmo irei te falar _ Brian o segurou para que ele saísse logo.

_Ele é filho de chocadeira por acaso, essas crianças. Você nem sabe disso... _ ficou indignado.

Brian sinalizou para que o funcionário acompanhasse seu avô.

_Vô o senhor sabe que penso sobre isso? _Brian procurava dobra-lo _Hum! _ o alertou carinhosamente.

_Eu prometo ser discreto _ me despedi enquanto ele saia, sem responder ou dar menção de ter me ouvido, ele se foi, que horrível falar daquela forma perto de Brian.

O homem parou e me olhou de novo, petrifiquei, mordi os lábios preocupado, Brian sorriu ao me ver nervoso, claro não era ele passando por aquilo, então o velho falou para Brian.

_ Ele parece uma menina...._ eu abri a boca chocado, ele saiu resmungando inconformado.

Brian riu alto e pulou achando muito engraçado. Qual foi à piada que eu perdi? Mortooooooo... porque tinha que ser tão afeminado, era fácil ouvir aquilo por ai.

_Não liga para ele, vai ver que o velho é bem inteligente, meu avô é muito intuitivo, e divertido também. Não achou? _ ele estava relaxado, feliz.

_Ele sempre faz isso com seus amigos, ele é bem sincero, estou nervoso ate agora _ ainda me lembrava de ser comparado a uma menina.

Brian me olhou, por uns segundos ele parecia profundo, demorou a responder.

_Você é o primeiro que ele chama aqui, acho que é primeira vez que estou sendo tão exposto por causa a Meeting, os rumores estão saindo do anonimato _ Brian disse e logo trocou de assunto.

_Você sabe jogar Lenny?_ ele me puxou e depois pegou o taco de Golf com o funcionário.

_Não, mas posso aprender _ele me deu um taco, era um campo bem reto e lá na frente tinham umas regiões mais íngremes, o gramado era bem aparado e verde, o velho devia curtir aquele jogo.

Brian me explicou como fazia, então jogamos aqueles tacos por mais ou menos 1 hora, depois e vi uma bola de futebol e foi a minha vez de testá-lo.

_E você sabe jogar com esta? _ eu sorri.

_ Posso quebrar alguma _ joguei a bola no seu pé.

Nós brincamos com aquela tática, Brian me segurava e eu puxava a bola dele, mas ele mais me segurava do que tentava pegar a bola de mim, ele era tão simples quando estava fora do palco, que eu senti que podia tratá-lo como alguém comum agora.

Depois de ficarmos cansados deixamos a bola de lado, e nos deitamos na grama, e sem nos tocar olhamos para o alto, era tão incrível aquele momento. Olhamos nos sem falar nada, ainda estávamos respirando acelerado por conta do esforço, nós apenas sorrimos de novo. Assim encarando um ao outro ficamos por um tempo.