❦ | Creating exotic memories

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Ponto de Vista.
PARK JIMIN.

Quantos anos vai parecer que tenho ao dizer corajosamente que meu coração estava satisfeito e agitado só de estar com ele? Sabe, eu sorria e estava bobo. Sempre que estava com Jungkook eu me sentia mais jovem do que eu realmente sou, e olha que sequer sou velho.

Talvez seja por sua áurea de criança que contagia, ou por suas brincadeiras bobas e um tanto engraçadas. Só sei que vê-lo chorando ontem foi uma barra.

Não era normal, mas pelo menos, ele se expressou.

Já consegui admitir para mim mesmo que o que sinto por Jungkook não é uma simples amizade colorida, e eu não vou dizer que isso seja um sentimento novo pra mim, porque obviamente não é.
Mas é diferente de alguma forma. E bom, normal, porque um amor igual o do meu ex... É mil vezes mais vantagem ficar sozinho.

— Quando vamos chegar, seu moleque? Já andamos muito depois de termos pego o ônibus... — eu dizia cansado, me achando um grande louco por estar vindo para uma área que eu nunca vi na vida e confiando cem por cento em Jungkook.

Inclusive, jamais façam isso. Querido Jungkook, mesmo confiando em você, já compartilhei minha localização com o meu melhor amigo, então fica ligado!

— Já estamos chegando. — ele colocou o seu braço em volta do meu pescoço, me incentivando a continuar. — Por que? Já está cansado?

— Se eu estou cansado? Olha, se demorarmos um pouquinho mais, eu vou embora. Isso sim. — certo, talvez eu seja um pouco sedentário e não estou falando isso com orgulho, e sim com vergonha. Uma das coisas que preciso mudar urgentemente.

Vou começar uma academia puxada.

— Bravinho, hein? — ele implicou, e imediatamente lhe lanço um olhar capaz de perfurar seu rosto. — Não se preocupa, pra voltar pra casa, peço um táxi ou algo assim.

— O mínimo, né? — eu rebati, sem me conter em ficar um pouco ofegante.

E vendo isso, escutei sua risada singela e seu olhar cair por um momento, deixando à amostra seu sorriso com dentes de coelhinho para lá de lindos. E então, a dúvida que não saia de minha mente veio:

— Você já se fantasiou de coelhinho alguma vez? Sei lá, sinto que ficaria muito fofo. De verdade. — sugeri, e de imediato recebi seu olhar franzido.

— Coelhinho? É esse o tipo de coisa que você fica pensando sozinho enquanto olha pra mim? Bom saber, senhor Park Jimin. — ele retrucou, fingindo um olhar assustado e negando algumas vezes. Fingimento, claro! Porque nitidamente percebi ele contendo risadas.

— Você não me respondeu. No próximo halloween posso fazer uma caracterização como essa em você? Juro que vai ficar legal. — está vendo o que você fez comigo, Jeon? Me fez andar tanto que para me dar forças e seguir, eu tenho que ficar pensando essas besteiras pra me distrair.

— Pode ser o coelhinho da playboy? Aí eu acharia legal. — nossa, que respostinha engraçada para não dizer ao contrário.

— Hilário. — falei, sem humor. — Mas não te julgo, o meu papo não está um dos melhores mesmo. — olhei para os meus pés por um instante.

— Estou brincando com você, eu deixaria você me fantasiar. — continuou o papo de forma despojada, com as mãos nos bolsos do casaco que usava. — Mas quero até o rabinho em forma de bolinha branca incluso, se não for pedir demais.

— Você acha mesmo que eu esquecia do principal? — fiz uma expressão ofendida que o fez rir.

E então o momento tão esperado finalmente aconteceu:

Treehouse. ❦  Where stories live. Discover now