❦| thanks for make me smile; and don't fuck, make love

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O relógio marcava exatas dez da noite em ponto. Jungkook estava na mesa da cozinha de sua casa, bebendo um copo d'Água, e esperando...

Sua expressão encontrava-se séria, e bebendo mais um gole, ele suspirou algumas vezes e fechou os punhos. Ele só não quebrava o vaso de flores que estavam na mesa, porque iria acordar a sua mãe que já dormia no quarto, no andar de cima. Além da própria adorar aquele vaso.

Seus pés descalços sentiam o chão frio, e as luzes estavam apagadas apenas com a iluminação vinda das janelas e do abajur da mesinha da sala.

Passa mais uns minutos, e a porta da casa finalmente é aberta. Seu pai entra em silêncio.

Jungkook se deu ao luxo de apenas observar calado, até o outro percebê-lo na cozinha.

— J-Jungkook? O que está fazendo aí?

— Te esperando. Não ia chegar às cinco horas hoje?

— Tive... um problema pra resolver. — estava nervoso.

Observando o jeito recuado de seu pai, Jeon apenas concorda com a cabeça, levantando e se direcionando até o outro.

— Só uma dúvida, esse problema por acaso se chama Lizz, sua secretária?

Senhor Jeon imediatamente arregalou os olhos, pego de surpresa pela acusação do filho.

— D-do que você está falando? — ele até riu nervoso.

— Ué, muito simples. — fez a expressão mais cínica que poderia. — Vamos continuar fingindo que eu não sei, aí você continua fazendo isso com a minha mãe. Não fica bom assim?

E sem esperar sequer uma resposta, Jungkook bateu o seu ombro com o pai, pôs um chinelo qualquer e caminhou em direção à porta.

— Jungkook, volta aqui. Deixa eu falar com você, você não pode contar. Sabe disso! — o homem estava desesperado nessa hipótese de tudo ser exposto.

E abrindo a porta da casa dos Jeon, Jungkook riu seco e falou antes de se retirar dali:

— O seu jeito de amar a minha mãe é muito estranho. Se amar significa fazer isso, então o amor é uma grande merda, mais do que eu já penso ser.

Não pode extravasar batendo fortemente a porta, não queria acordar sua mãe. Então se contentou em fechá-la normalmente, mas quando estava completamente fora do ambiente, logo se ajoelhou e colocou as mãos na frente do próprio rosto.

Estava com raiva, enfurecido. Ao mesmo tempo que queria contar pra sua mãe sobre o merda que seu pai era, sabia que ela sequer trabalhava. Dependia cem por cento dele, se tivesse separação hoje, não teriam nada porque ele com certeza levaria tudo o que pudesse. Com certeza faria isso, apenas por vingança.

Queria sustentar sua mãe, mas ainda precisa terminar o ensino médio e dar orgulho para ela. Tudo o que poderia fazer agora era incentiva-lá à fazer outras coisas, não continuar dependendo daquele homem. Mesmo sabendo que, ele sempre a impediria de evoluir.

— Merda! — extravasou ali, tentando se libertar um pouco do que estava o sufocando no peito.

Enquanto isso, Jimin estava no seu quarto trocando mensagens de texto em um grupo novo que seu melhor amigo tinha criado, onde estava eles dois e Hoseok, o amado de Taehyung.

Hoseok até que tem se mostrado alguém divertido, estava feliz que seu amigo estava conhecendo alguém legal assim. Tudo o que Tae menos precisava seria um babaca nessa altura do campeonato de sua vida.

Estava concentrado no vídeo engraçado que o amigo enviou, que até se assustou com alguns barulhos próximos de seu quarto que escutou. Por um momento, pensou se não seria roedores, lhe deu até um arrepio na nuca... mas caramba, segundo andar?

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