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Pov. CHRISTOPHER

Eu me assustei, não dava pra acreditar nisso.

-Não... Amor não faça isso comigo.

A abraçei chorando, ela não pode me deixar.

-Senhor se retire - O medico falou.

-NÃO! - Gritei - ISSO É CULPA DE VOCES.

-Senhor por favor.

Eu seguei e eles me tiraram a força, tentei me soltar de todas as formas mais não dava. Cheguei na sala de espera chorando, via minha mãe, minha filha, Christina, Maite, Christian, Alfonso e Anahí. Eles me olharam e eu me sentei de cabeça baixa.

-O que aconteceu?

-Ela se foi - Aquelas palavras me doeram.

-Como assim? - Maite perguntou se sentando do meu lado.

-Ela morreu May - A abracei chorando.

Todos ali choravam principalmente as mulheres e eu, sinto alguem tocar o meu joelho e ao olhar vejo minha pequena se apoiando nele pra levantar.

-Mama? - Ela falou e eu me emocionei.

-Minha linda você falou? - Eu a peguei no colo e ela me ancarou - Suas primeiras palavras... - A abracei emocionado - Não queria que esse momento fosse agora... Sua mãe tinha que te ouvir.

-Mama.

Eu a abraçei de novo mais dessa vez Christina tocou meu ombro e se sentou do meu lado.

-Chris... Sei que não é o momento certo pra isso, mais mesmo assim quero te pedir perdão. Sei que é difícil pra você mais não dá, somos irmãos, fomos criados juntos do mesmo sangue, e agora você está sendo pai pela segunda vez e eu sou mãe, chegou o momento de nós apoiarmos pois sei que não é fácil, e eu estou disposta a esquecer tudo o que me fez te odiar pra te ajudar a cuidar do Gabriel. Isso é... Se você me perdoar.

Aquela noite foi muitas surpresas pra mim...

-Claro que te perdouo,não consigo te odiar, você é a minha pirralha minha caçulinha, e já havia passado da hora.

Eu sorri pra ela e nós abraçamos minha mãe veio até nós e nos abraçou, em seguida senti pequenos bracinhos e sorri.

-É tão bom ver vocês assim.

Minha mãe disse sem se soltar de nos, eu sorri e ao mesmo tempo chorei. Ficamos durante um bom tempo assim, mais me separei ao ouvir a Voz do médico.

-Me acompanhe.

Foi apenas isso o que ele me disse e eu o acompanhei, chegando em um quarto vi Dulce deitada numa cama com o rosto palido.

-Não entendo... - Falei ao médico.

-Conseguimos uma ultima tentativa, pode ser que ela acorde e possa ser que não.

-Então ela esta viva?

-Ela tem 5% de chance de sobreviver.

Eu o encarei e entrei no quarto, a porta se fecha e eu me aproximo dela. Olhei seu rosto e seguirei sua mão.

-Sei que te fiz sofrer, que te abandonei e tudo mais, e em troca você me deu lindos filhos, ainda não vi o Gabriel mais sei que é tão lindo quanto você, e agora pouco acabei de ouvir nossa pequena chamando por voce, sei que já era pra isso ter acontecido a um tempo, mais não me sentia pronto, só sei dizer que se você acordar me casarrei contigo. Pois eu te amo.

Não tinha acabado, isso nao é nem o comeco do que tinha pra disser. E lentamente me aproximei dela e celei nossos lábios, não poderia deixá-la partir sem sentir o seu beijo pela última vez, e assim foi feito a beijei intensamente e a invadi com a minha língua, e a beijei de uma forma que nunca havia nos beijando, parecia que ela retribuia o beijo... Mais me assustei ao sentir uma mao gelada em minha nuca me fazendo se separar dela.

-Dulce? - Perguntei cheio de esperança.

-Oi meu amor!

*^*

Uns dias haviam se passado, eu brincava com a Lorena em cima da cama, e Dulce amamentava Gabriel que já estava quase dormindo.

-O meu campeão já dormiu?

-Quase - Ela respondeu.

-Por que tenho uma brincadeira a fazer com você.

-Pode fazer...

Concordei e me sentei com Lorena no colo ao lado dela, sussurrei em seu ouvido o plano e ela concordou.

-É assim, se a Lorena falar você vai noivar comigo mês que vem.

-Ah isso nao vale, já sei que vocês planejaram tudo isso.

-Então... - Fiquei em pé no chão com Lorena no colo - Se ela andar sem se apoiar você terá que se casar comigo...

-Ok... sei que ela não vai conseguir.

Eu coloquei ela no chão e me afastei..

-Vem com o papai meu amor - Chamei mais ela nao fez nada e Dulce rui - Lorena vem cá - Tentei de novo mais não deu certo então tirei um pirulito do bolso e ela sorriu e veio até mim sorrindo.

-Isso não vale - Dulce falou assim que me viu abraçar ela.

-Vale Sim.

-Desse jeito eu não quero - Coloca Gabriel na cama.

-Entao a moda antiga - a puxei pela mão e me ajoelhei - Quer se casar comigo?

-Sim.

Nós beijamos mega felizes mais não aproveitarmos muito pois uma pestinha nos separa.

-Coiu Caiu.

Sorrimos e eu a peguei... agora sim, Eu me sinto completo... Quem disse que eu não voltaria?
Sempre se tem um motivo pra volta... e o meu está aqui comigo.. minha família.

Protinho Gente...

Acabou...
Chorei...

E antes de tudo quero agradecer a todos por me acompanharem... as meninas do grupo que vivem me cobrando e as minhas leitoras que nunca me abandonaram....

Amo muito vocês todos...

Até a proxima

Aprendendo A EsquecerOnde as histórias ganham vida. Descobre agora