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Pov. AUTORA

5 meses se passaram, Alê recebe a notícia de noite e corre para o hospital onde encontra Maite e Anahí nervosa.

-Onde ela está meninas, cadê ela? - Falou desesperada.

-Está na sala de parto, ela não para de gritar - Anahí falou.

-Tentamos ficar lá dentro mais não conseguimos - Maite completou.

Alê saiu correndo de lá e quando estava na porta foi barrada.

-Senhora não pode entrar - Um dos seguranças falou.

-Como não? Ela é a minha nora, eu tenho que entrar.

-Não pode senhorita! - Ele insistiu - somente o pai da criança.

-AAAAAH ALÊ!!!!! - Gritava.

-O pai da criança morreu quando ela descobriu a gravidez, eu quem acompanhei toda a gestação dela então saia da minha frente - Empurrou os segurança entrando na sala e vendo a Dulce suando e chorando - Calma minha linda eu to aqui.

-Está na hora Dulce - O médico disse e Alê segura a sua mão.

-Alê! - Ela chamou.

-Calma querida eu estou aqui com você, seja forte, se doer aperte a minha mão.

-Tem que ser agora! - O médico falou.

-Você consegue querida.

Ela fez força, mais ainda não saiu, ela chorava e gritava de dor.

-Alê! - Chamou de novo - Eu não consigo.

-Você consegue sim, pensa em tudo o que você passou até aqui, pensa em como o Christopher estaria feliz nesse momento.

Ela apertou a mão da Alê e fez o máximo de força que conseguiu, ela chorava, Gritava e Suava e depois de muito esforço Lorena saiu.

-Pegue a toalha - Lhe entregaram uma toalha onde ele colocou o bebê e entregou a mãe.

-Minha filha! - Deixou as lágrimas caírem - Lorena!

-Ela é linda, tem uma mistura maravilhosa dele e sua - Beijou sua testa - Estão muito orgulhosa de você Dulce.

-Eu não sei mais, sinto como se a vida voltasse a fazer sentido, como se... Não sei explicar, uma sensação maravilhosa está tomando conta de mim, tenho vontade de subir no prédio mais alto e grita ao mundo o que estou sentindo nesse momento.

-Isso é a felicidade, você reaprender a ser feliz.

-E tudo isso graças a você, e a minha pequena Lorena - Beija a cabeça dela que para de chorar.

-Tenho que levá-la - A enfermeira fala.

-Por favor, cuide dela, é a única coisa que me devolve a vida.

-Pode deixar! - A enfermeira pega ela sorri - E meus parabéns é uma menina muito linda.

-Obrigada - Sorriu e a enfermeira sai.

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