Epílogo

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Após uns dias, a mãe de Ally e eu resolvemos o assunto da cerimônia. Era difícil dizer enterro.

Ao redor, algumas pessoas da faculdade, do seu trabalho, alguns familiares e amigos.

Sua mãe chorava de frente para seu caixão, outros também choravam pela perda. Eu não podia dizer o que eu sentia, eu não demonstrava o quanto era difícil para mim, eu não tinha mais o que chorar. Não tinha a impressão de como doía, machucava e ardia. Era um sentimento de muita tristeza para todos. Lola e Bette eram suas melhores amigas, mesmo que os garotos andassem comigo e não com ela, consideravam-a como uma amiga. Quem não considerava?

A partir daquele dia, seria obrigado a me deixar levar pela vida, pois sem Ally, eu não sei o que seria. Teria que aprender a me virar sozinho, da maneira mais facil que eu conseguisse.

A maioria ali sabia, que Allyssa era muito querida, mesmo que às vezes, fosse explosiva. Quem conheceu, conheceu. Quem não conheceu, teria o prazer de conhecer nas histórias que seriam contadas sobre ela por todos nós.

Nas circunstâncias da vida, não façam burradas que possam se arrepender depois, porém, se for necessário, façam. Façam e se arrependam só um pouco. Se valeu a pena, agradeça. Senão valeu, agradeça do mesmo jeito, porque as burradas da vida, leva a gente a crer que nada é do modo que queremos e conseguimos. E eu aprendi isso da melhor maneira.

Aqui, eu deixarei minha lembrança. Minhas vagas lembranças. Deixarei meu amor. A primeira mulher que amei e que sempre amarei.

A Gravidez - Volume 2Where stories live. Discover now