Dulce sempre foi uma menina em corpo de mulher, sonhadora, ingenua e delicada. Sempre sonhou em encontrar uma pessoa para passar o resto de sua vida, sonho de montar uma família e ser feliz para sempre.
Com um tempo ela consegue seu príncipe sapo...
-E o seu foi lindo! - Ironizou - Uma mulher namora e fica dando mole pros outros.
-Deixa de ser louco, ele é meu amigo, e eu nunca ficaria com ele, muito menos namorando com outro.
-Você não viu o jeito que ele estava se atirando pra cima de você?
-Estávamos conversando.
-A claro - Ironizou.
-Tá Christopher chega - Liguei o rádio torcendo pra ele não falar mais nada.
Estava tocando Love me Like You Do ele me olha e eu o olho, foi coisa rápida, e voltamos a atenção de antes, eu na janela e ele aos carros.
-Me desculpa - Ele fala.
-Não se preocupe - Volto a olhá-lo e sorrio de lado.
Ele coloca a mão na minha perna e aperta com um pouco de dificuldade por conta da calça jeans que eu usava, em seguida sorri bobo.
-Pensei que estava dando mole pra ele.
-Não se preocupe com isso, posso conhecer mil homens legais, mais já te pertenço - Beijei a sua bochecha.
Já estava escurecendo e nos indo pra praia, olha as ideias da Any, só aceitei pois ia com o meu namorado, pelo contrário nem ia. Logo chegamos e ele estaciona e vejo dois casais abraçadinho, devem ser eles, saímos do carro e demos as mãos entrelaçando os nossos dedos e fomos até eles e nos sentamos.
-Demoraram - Any falou deitando a cabeça no ombro do Poncho.
-Desculpa - Me sentei entre as pernas do Ucker.
-Gente to apaixonada por essa música - May coloca a música do Reik (Sabes).
-É linda - Falei.
-Gente sabe a Belinda? - Any perguntou.
-Sei sim - Sorriu e Any lhe deu um tapa.
-Então ela tá namorando com o chef da Dul e da May.
-O Lipe? - May perguntou.
-Por que vocês ficam chamando ele assim? - Chris pergunta.
-Também não sei o motivo de tanta intimidade - Ooonwt meu Bebê tá com ciúmes.
-Isso tudo é ciúmes Uckermann? - Alfonso pergunta rindo e ele mostra a língua.
Ficamos ali jogando conversa fora por um tempo, aproveitamos que hoje era véspera de feriado não tínhamos hora pra voltar.
-Amor vem - Me puxou pela mão.
-Tá louco? Entra no mar essa hora?
-Só os pés - De de ombros.
Eu pulei nas suas costas e ele me levou até o mar onde molhei meus pés.
-Amor, quer ter um lance mais sério?
-Já quer casar?
-Não - Riu - Ainda não, é que eu quero te dar uma coisa.
-E o que seria?
-Fecha os olhos - Eu fechei senti ele pegar minha mão e colocar algo.
-Amor que isso - Abri os olhos e vi uma caixinha de veludo.
Eu não estava acreditando, ao mesmo tempo não entendia, logo abri a caixa e não acreditei.
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-Amor!!! - Foi a única coisa que saiu - Eu.. Eu não sei o que dizer - Colocou uma no meu dedo.
-Diz que me ama - Me rouba um selinho.
-Te amo, te amo te amo te amo - O enchi de beijos e o abracei ficando na ponta do pé.
Nos beijamos lentamente até vir uma onda e molhar nossos joelhos nos fazendo rir e nos separar.
-Agora todos podem saber que você me pertence.
-E agora não vai ter mais essa de ficar de olho em você nas baladas, só às vezes - Rimos.
Ele me pega no colo e me gira e eu rio, ele me fazia tão feliz, sinto que quando estou do lado dele nada mais importa, somos só eu e ele, apenas nos dois, tenho muito o que agradecer a May e a Any.
