Capítulo 29 - Intruso no quarto

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*

Oliver

Chegamos à casa de meu tio no meio do dia, e assim que descemos do veículo, fomos recebidos por ele e as minhas primas, Alice e Annabelle.

– Irmão. – Diz meu tio se aproximando do meu pai. – Fico feliz que tenham chegado em segurança.

Eles se abraçam, e em seguida meu tio me cumprimenta.

– Olá sobrinho. – Sorri de modo forçado.

– Olá tio.

Olho para as minhas primas, e noto que ambas me olham contentes. Logo Anne se põe a correr em minha direção e em seguida ela me abraça forte.

– Oliver! – Exclama sorridente. – Ainda bem que você veio, pensei que o meu pai estava mentindo.

Dou duas batidinhas em suas costas e a afasto gentilmente.

– Mais é claro que eu viria.

Sorrio para Anne, e em seguida olho para Alice, que lentamente se aproxima de nós.

– Primo. – Diz educada.

– Alice.

Então meu tio nos olha enciumado e em seguida nos convida para entrar em sua casa.

Assim que entramos somos recebidos pela minha tia, que se aproxima de mim e me abraça carinhosamente.

– Meu querido sobrinho. – Diz se afastando. – Você cresceu desde a última vez em que te vi.

– Você sabe que eu parei de crescer aos vinte tia. – Sorrio envergonhado e ela me abraça de novo.

Então ela se afasta novamente, e vai em direção ao meu pai para cumprimentá-lo.

– Samuel. – Sorri gentilmente. – Como tem passado?

– Muito bem. E você Liz?

– Também.

Ambos dão um aperto de mão, enquanto são observados pelo meu tio.

– Elizandra. – Ele a chama. – Você já pediu as empregadas para prepararem os dois quartos?

– Sim marido. – Ela se aproxima das escadas. – Me sigam por favor.

Minha tia guia-nos pela sua grande casa, porém pequena se comparada ao castelo, até chegarmos ao fim do corredor.

– Na primeira porta a direita está o quarto onde Samuel ficará. – Diz nos olhando. – Já o de Oliver se encontra na primeira porta a esquerda, ao lado do quarto de Alice.

– Muito bem. – Fala meu tio. – Agora irmão, será que você pode me acompanhar até o meu escritório? Creio que já devemos começar a discutir sobre as negociações.

– Claro Dominc.

Meu pai me olha sério dando a entender que não é para eu segui-los.

– Está com fome Oliver? – Pergunta minha tia após eles saírem. – Se quiser posso lhe servir algo para comer.

– Obrigada tia, mas eu estou sem fome. – Digo educado. – Acho que só estou um pouco cansado, se me derem licença, eu irei para o quarto que a senhora reservou para mim.

– Claro, fique à vontade, a casa é sua.

Então eu as deixo, e vou em direção ao meu quarto. Assim que entro, noto que o mesmo é grande porém simples. Sendo composto apenas por uma cama de casal, um belo guarda-roupa de madeira, e um imenso tapete vermelho.

O Doce Aroma da TentaçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora