Capítulo 16 - Confissão Surpresa

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*

Oliver

Fiquei em pé por alguns minutos enquanto tentava controlar a minha vontade de ir atrás do Hector e quebrá-lo em pedacinhos.

O que diabos foi aquilo de "eu tomarei Heloise de você caso não a respeite"?

Quem ele acha que é? O rei por acaso?

Não, aquele desgraçado não sabe com quem está mexendo, ou talvez saiba, e só está se fazendo de desentendido.

– Maldito!

Me sento na minha cama e sinto o meu corpo tremer de raiva.

Hector conseguiu em poucos minutos me fazer ter vontade de cometer um assassinato. Mesmo ele sendo o meu irmão, eu não pensei duas vezes antes de socar aquela cara de bom moço dele.

Isso me faz pensar no porquê dele ter reagido tão superior a mim. Talvez ele realmente esteja interessado em Heloise. E parando para pensar melhor, o desgraçado realmente tem uma chance. Afinal Heloise não demonstra ser minha, ou melhor, ela usa de todas as suas forças para não ceder a minha vontade de tê-la para mim.

Porém esse fato está perto de ser mudado. Com a data do nosso noivado quase decidida, eu vejo uma brecha para tomá-la oficialmente. Com a pequena entrega dela hoje no meu quarto, sinto que estou cada vez mais próximo de roubar a sua pureza. E quando eu finalmente conseguir possuí-la, Hector não terá a menor chance. Pois como todas as mulheres que eu fodi e dominei sabem, quem se entrega a mim, nunca mais se satisfará com outro alguém. Mesmo que tentem, eu sou o único homem capaz de fazê-las se desmancharem em prazer. E com Heloise não será diferente...

*

 Heloise

Chego no quarto onde Hector me trouxe na noite passada, e decido tomar um banho para acalmar os meus nervos em relação a minha quase explosão de prazer. Que graças ao Oliver tinha sido interrompida.

Logo encho a banheira existente no quarto com água quente e um pouco de óleo perfumado. Minutos depois, sinto um delicioso cheiro de lavanda impregnar o ar. Inspiro profundamente, e espero a banheira terminar de encher. Assim que a água alcança a borda, eu tiro a minha calcinha junto com o casaco de Hector, e em seguida mergulho o meu corpo na água relaxante.

Fecho os meus olhos enquanto me permito sentir a deliciosa temperatura da água, que querendo ou não, vai extinguindo toda e qualquer tensão que o meu corpo havia acumulado nas últimas horas.

Passo incontáveis minutos assim, até que sinto que a água não está mais quente, e sim morna. Com isso decido me esfregar para sair da banheira e me enxugar. Porém ao tentar lavar a minha intimidade, acabo tocando no meu ponto mais sensível, que curiosamente leva uma sensação familiar ao meu corpo.

Inevitavelmente começo a explorar aquele ponto, que aumenta cada vez mais a sensação familiar, que se descreve como prazer.

Fecho os olhos novamente e entreabro os meus lábios, enquanto pequenos suspiros saem pelos mesmos. Sem parar de movimentar os meus dedos, percebo que a minha mente se enche de imagens e pensamentos.

Todas aparentemente são coisas que estimulam ainda mais o meu prazer. Como por exemplo os corpos entrelaçados que eu havia visto mais cedo. Logo a cena é trocada, e a minha mente se fixa em um peitoral forte e definido, que está sobre mim, roçando nos meus seios.

Segundos depois o ponto de vista troca, e eu vejo uma cabeleira negra ocultando o rosto do seu dono, que distribui beijos pelo meu pescoço. Sei que tudo aquilo não passa da minha imaginação, porém continuo me estimulando e pensando no intruso sedutor.

O Doce Aroma da TentaçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora