▶ We go from best friends then become strangers
We go from seeing each other everyday then
Farewell to never seeing your face again ◀⭐ caroline ⭐
*flashback*
Olhei para o relógio e constatei: 16:37h. Tinha combinado com o Ashton em minha casa há mais de duas horas e ele não só não aparecia como não me atendia o telemóvel.Suspirei. Estava farta de fazer planos com o meu namorado e este me deixar pendurada, isto andava a acontecer demasiadas vezes porque o menino se esquecia completamente.
Então decidi procurá-lo, fui ao beco onde ele e o Niall costumavam estar: nada. Fui à escola: nada. Fui ao restaurante onde costumamos almoçar: nada.
Por fim, fui a casa dele, nem que fosse para falar com os pais dele, qualquer coisa. Só queria o seu melhor, mas estava a passar das marcas, este namoro não estava nada saudável.
Toquei à campainha e ninguém atendeu, no entanto eu ouvia vozes dentro de casa. Comecei a desconfiar de toda aquela cena então continuei a tocar à campainha até ao fim de algum tempo ouvir uns passos a aproximarem-se da porta. Estranhamente, o meu coração estava a bater muito rápido, como se adivinhasse o que se estava a passar.
Um Ashton só de boxers abriu-me a porta. O meu primeiro instinto foi olhar para ele e respirar fundo, pois aquela era uma boa imagem para se ter à frente. Mas essa imagem foi rapidamente substituída por uma de um corpo com bastante curvas -que se encontravam bem expostas-, que rapidamente se veio colar às costas do meu namorado.
Do meu namorado.
"Olá bebé." disse-me muito descontraidamente "O que estás aqui a fazer?"
Estava num choque tão grande que nem conseguia raciocinar, nem formular palavras. Ele estava a trair-me? Mesmo à minha frente?
Passaram-se uns bons segundos em que nenhum de nós falou. Só acordei para a realidade quando uma terceira pessoa, igualmente nua, apareceu com uma travessa cheia de linhas.
"Nem penses em cheirar essa linha, Ashton Irwin!"
Ele riu-se "Mas és minha mãe ou quê? Relax, miúda...estou só a aproveitar a companhia destas meninas muito simpáticas."
"Tens a lata de me estar a trair comigo à tua frente, nem tentas esconder? Woaw, as traições hoje em dia já não são o que eram." fui o mais irónica possível, mas no estado em que ele estava nada o atingia.
"Podias muito bem juntar-te, bebé, assim podias aprender algumas coisas com elas. E é sempre bom ver esse teu rabo, sabes disso."
Com lágrimas nos olhos, dei-lhe uma chapada, que, apesar de não ser sido com muita força, surtiu o efeito desejado.
"És um nojo, e eu odeio-te." foram as minhas últimas palavras para ele.
Virei costas e liguei aos pais dele. Tinhamos prometido nunca contar aos pais um do outro, mas isto tinha chegado a um extremo. Ele nunca tinha sido violento comigo, mas a diversão da droga já não era diversão, era um vício insustentável que o ia levar ao fundo do poço num instante.
Eles ficaram preocupadíssimos, como é normal para uns pais, mas disseram que iriam tratar do assunto rapidamente.
Os dias seguintes foram uma confusão: os pais do Ashton apanharam-no, tentaram falar com ele mas este estava surdo e cego, culpa da droga. Portanto, não tiveram outra hipótese senão mete-lo numa clínica de reabilitação, contra a sua vontade.
Eu mantive-me sempre ao lado dele, apesar do que sofri, só queria que ele se tratasse. Continuava a ama-lo e a preocupar-me com ele, isso não desaparecia de um momento para o outro. Só quando ele foi para a clínica é que me afastei o suficiente para processar tudo o que se tinha passado. E nunca mais voltei a ser a mesma.
Os meus pais não souberam do acontecimento, só souberam que ele se ausentou por um ano e que acabamos. Se desconfiassem das razões provavelmente diriam que ele se meteu nas drogas para não me ouvir e que me traiu porque não lhe dava o que ele precisava.
Foram dois anos que parece que não significaram nada.
*flashback*É aqui que a história se começa a desenrolar a sério e se descobre tudo heheheh
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harmless fun? ♠ l.h
Random"Nós somos apenas crianças à vista de todos, principalmente à vista daqueles que nos criaram, mas vamos provar-lhes o contrário. Vamos ser os adultos que eles nunca foram capazes de se tornar." Um pequeno sorriso formou-se nos meus lábios, e agarrei...