Capítulo 36 - ALEX

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— Se lembra de mim, Alexander? — ele pergunta dando um aperto forte no meu ombro ferido onde levei o tiro. Solto uma maldição ao sentir a dor. — Claro que se lembra. Você achou mesmo que iria escapar de mim tão fácil assim seu moleque estúpido. Não sabe o quanto esperei por esse maldito dia.

— Vai se foder! — rosno já sabendo que ele vai me matar de qualquer maneira então não suplicarei por minha vida. Esse desgraçado não terá misericórdia.

— Seu bastardo então é assim que vai tratar o seu único parente vivo? Pode ter me negado grana antes, mas não me negará agora. — ele disse com um sorriso frio. — Soube que a empresa que abriu com seu amigo está lucrando. Fontes me informaram que vocês estão indo muito bem. Inclusive aquele seu amigo drogado me contou algo interessante. Parece que você anda fodendo a irmã de seu parceiro de negócios. Parceiro que inclusive vem de uma família muito rica.

Fico calado apenas o encarando com um ódio mortal enquanto ele me olha com desprezo e aponta a arma para minha cabeça.

— Tenho que admitir você é tão ganancioso como o trouxa do seu pai e orgulhoso feito a cadela da sua mãe.

— Não ouse falar dos meus pais. — rosno.

— O que foi? Vai chorar? — ele zomba. — Me livrar deles foi a melhor decisão que tomei. Foi tão fácil e satisfatório.

— Do que diabos fala?

— Seu passado encontrou você e não haverá paz enquanto estiver ainda vivo o último Russell.

Meus olhos abrem, com o corpo suado e coração batendo rápido me sento na cama. Acabei adormecendo. As cortinas estão fechadas e não vejo Rose no quarto apenas encontro Eros roncando de barriga para cima ao meu lado.

Saio da cama e vou a sua procura. Um suspiro de alivio escapa quando a encontro na sala sentada no sofá perdida em pensamentos segurando uma xícara. Como se sentisse minha presença Rose vira o rosto me dando um sorriso fraco.

— Melhor? — perguntou para mim. Vou até nela sentando ao seu lado. — Aqui. — me entrega sua xícara cheia de chá.

— Obrigado. — agradeço tomando um gole. — Estou bem melhor.

— Seu lábio está cortado e o seu olho inchado. — ela disse analisando meu rosto. — Eu soube que você e meu irmão se atacaram novamente no estacionamento. Não sei qual é o maldito problema de vocês homens que acham que esmurrarem um ao outro resolve tudo

— Dereck acabou falando umas coisas bastante desagradáveis. Não pude ficar calado ouvindo a tudo. Entendo que esteja puto comigo, mas não tem o direito de falar certas coisas ofensivas ao seu respeito.

— Eu sei o que meu irmão falou, Alex. Ele já me pediu desculpas.

— Como?

— Minha mãe ligou para mim querendo saber o aconteceu para que o Dereck tivesse chegado em casa fedendo a álcool, machucado, falando o quanto te odiava e que eu fui possuída e precisava urgentemente se exorcizada.

Só Dereck bêbado para dizer uma coisa dessa. Eu riria se o assunto não fosse tão sério.

— Sua mãe deve me odiar agora e seu pai nem se fale com certeza quer me matar. — eu disse envergonhado baixando a cabeça e olhando para o chão. — Eu realmente sinto muito, Rose. Nunca quis que você e Dereck brigassem. Fui o culpado por não contar nada ao seu irmão. Tive tantas oportunidades, mas sendo um imbecil preferi manter segredo.

— Você não teve culpa de nada. Não foi somente você que quis se manter assim. Eu sei o quanto erramos, mas o que podíamos fazer desde que nosso relacionamento é complicado. Nem sabemos realmente se vamos ainda ficar juntos quando voltar para Los Angeles. Mantemos segredo por ser o melhor. Não queríamos o atormentar.

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