Capítulo 35

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Quando o furgão parou no estacionamento subterrâneo da base, a equipe de primeiros socorros já estavam a postos e Lorena estava ali junto com Boss para recepcioná-los. Não havia muito a se fazer além de uns poucos cortes a serem limpos e desinfectados. O pé da Leona era o que mais precisava de atenção. Estava inchado e um pouco roxo devido ao impacto com o palete.

Justine reparou que Jason não veio até eles e sim, ela esperou que ele estivesse ali com Boss, preocupado e ansioso para vê-la. Grande ilusão. Ele não era o tipo de homem que carregava a princesa resgatada nos braços apavorado com a possibilidade de perdê-la. Claro que não, essa era uma ilusão de uma mente romântica e romantismo estava na última colocação na lista de Jason de "como-agradar-a-namorada" .

Ela sacudiu a cabeça. O que estava pensando? Se queria atitudes românticas, tinha que trocar de namorado. O pensamento a pegou desprevenida porque de alguma forma ela sabia que era isso que devia fazer. Amava Jason desde sua adolescência, mas tinham chegado a um ponto crucial da relação onde ela buscava não somente um sexo perfeito, porque isso eles tinham, mas companheirismo, apoio, surpresas, flores, chocolate e atitudes bobas e apaixonadas que ele era incapaz de ter.

Não podia mudar o que ele era e Jason era um homem voltado para o trabalho. Acontece que essa essência profissional não era algo com o qual ela queria disputar. Justine queria ser importante para alguém em uma escala única e prioritária que nada pudesse vir à sua frente. Queria um amor inteiro e não pela metade e Jason não era a pessoa que daria isso à ela.

Depois de enfaixar o punho que estava dolorido por motivos óbvios, ela seguiu com os outros para o refeitório. O comandante apareceu por lá e os cumprimentou pela tarefa. Os demais agentes vieram também e somente ai foi que Jason apareceu.

O agente se sentou ao lado dela e passou os braços pelos ombros da menina.

-Esteve ótima em campo. Parabéns.

-Obrigado.

Tomando o pulso dela na mão, ele o massageou com o polegar.

-Deve estar bem dolorido.

-Um pouco.

O jantar foi servido. Já era bem tarde, mas todo mundo comeu bastante e tomaram muita cerveja. Os SKULLS estavam relaxados, rindo e conversando sobre a invasão. Nenhum deles pareceu incomodado com o fato dos federais ficarem com o mérito da apreensão. Boss os colocou a par da nova situação.

-A polícia federal já está com o Barão nas mãos e o pedido de prisão preventiva protocolado. Agora é esperar o homem denunciar o chefão.

Dylan Meyer entrou na conversa.

-Não vai ser fácil quebrar o sigilo do Barão. Entregar um homem como Rouveron é assinar a sentença de morte.

Moicano concordou, mas fez uma ressalva.

-Sim, mas os desvios das contas para o paraíso fiscal vão ajudar a afundar a imagem do magnata.

A conversa fluiu por esse caminho e já era madrugada quando os SKULLS voltaram para a Toca e os agentes seguiram para suas casas. Jason e Justine foram para a casa dele, mas cansada como estava, assim que terminou seu banho caiu na cama e dormiu profundamente.

Ainda sonolenta, Juju sentiu um corpo quente que estava roçando no dela, uma mão grande e macia subiu para acariciar seu seio por baixo da sua blusinha de pijama e imediatamente seus hormônios acordaram para receber as carícias deliciosas que Jay estava fazendo nela.

A boca dele desceu por seu pescoço e o membro entumescido e grosso foi impulsionado atrás dela com desejo reprimido. Já fazia um tempo desde que estiveram juntos. Ela se virou e ele subiu em cima dela beijando-a com necessidade de possuir. As mãos deslizando pelo corpo dela, a boca provando a doçura da pele acetinada que ela tinha. Segurando-o sobre si, Justine se abriu para recebê-lo e Jay tomou seu corpo com a perícia do homem experiente que era. Foi uma maneira muito boa de começar um dia.



Os agentes do BSS - Livro V "A Armadilha"Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα