Capítulo 18: A Caixa de Hermione

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Edward Lupin saiu da Falklands-Malditas frustrado e ainda devendo um favor a Pallaton Tulloch Gold. Apesar de ter conseguido um mandado que obrigava o comerciante a ajudá-lo, ele não conseguiu nada, pois Gold não tinha mais o mapa que buscavam. Ele também não dera dica alguma do que seria o favor que cobraria. Sem dúvida, Ted não ia com a cara dele.

Assim que saiu, uma águia pousou logo a frente dele. De pé, ela era tão alta quanto sua cintura. Os bruxos que estavam na Travessa do Tranco se assustaram, sacaram suas varinhas e apontaram para a ave. Se ele não estava enganado, aquela era uma águia do Himalaia. O que ela estava fazendo ali? Ela encarava Ted, como se esperasse algo dele. Notou a bolsa presa em sua pata.

- Relaxem galera, é só um pássaro mensageiro. - Ele pegou a carta; assim que o fez, ela alçou voo, o que assustou novamente as pessoas ali. Ela não estava esperando resposta.

Assim que terminou de ler a carta, Ted foi até a saída do Caldeirão Furado e chamou pelo Nôltibus Andante. Disse o endereço a Lalau, que acelerou em direção à casa de Hermione e Rony Weasley. Enquanto seguia até lá, queimou a carta, conforme as instruções de Hermione.

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Enquanto Lilian assistia desenhos animados na televisão, Harry estava conversando com seus sogros, Arthur e Molly Weasley. Até o momento, eles falavam apenas de assuntos triviais, relembrando momentos que passaram juntos antes e depois da guerra de Voldemort. Ele evitava falar sobre a atual crise, sobre o desaparecimento de Gina, Rony e Hermione.

- Molly... Arthur... Eu não sei como consigo olhar para vocês depois de ter falhado miseravelmente em proteger sua filha... - Arthur gesticulou gentilmente para que se calasse.

- Harry. O que aconteceu com Gina não foi sua culpa. Malfeitores a roubaram. E você está fazendo o que pode para resgatá-la. Isso é o que importa.

- Mas já faz meses que ela foi sequestrada. - Harry não precisou contar os acontecimentos, pois Arthur já os conhecia e, consequentemente, havia contado a Molly.

- Nós sabemos. - Molly abraçou-o.

- Mas ela está viva. Isso é certeza. Mas Rony e Hermione. Desde o dia que deixamos nossos filhos em King Cross que não tenho notícia deles. Talvez a Triskelium os tenha sob custódia também.

- Não exatamente. - Arthur disse. - Esta manhã, recebi uma carta de Hermione dizendo que ela estava bem, mas que estava em uma missão supersecreta. Ela não deu mais detalhes, mas disse para não nos preocupar.

- O que? - Harry estava surpreso, e um tanto irritado. - Uma missão de que?

- Eu não sei. - Arthur fitou Harry nos olhos. - Nem você deve buscar saber. Se eles mantiveram essa missão em segredo até agora, há um motivo. Entendeu, Harry?

O Auror, mesmo depois de todos aqueles anos, admirava o Sr. Weasley. Por isso, obedeceria, mas ficaria com a pulga atrás da orelha até o dia que eles voltassem para se explicar.

O celular de Harry tocou. Era Draco, finalmente.

- Potter. - Ele atendeu.

- Sou eu, Draco. Eu consegui os dados da mulher que você procura. Lembra-se de que falei que conhecia o nome Von Ulf?

- Não...

- De qualquer forma, eu ouvi esse nome em uma das histórias dos anos que minha mãe estudou em Hogwarts. Hea Von Ulf estudou com minha mãe, foi sua companheira de casa. Hea era sobrinha de Belsant Von Ulf, que por sua vez foi casada com Deon Youngblood. Está acompanhando?

Auror Potter e o Mestre dos DisfarcesWhere stories live. Discover now