Capítulo 27: A Varinha de Salazar Slytherin

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Enquanto o sol subia no horizonte, Harry Potter já embarcava no navio Karla, que os levaria por mar até o Precipício de Gamora. O navio era pequeno o bastante para que apenas três pessoas apenas pudessem navegá-lo sem problemas. Apenas ele, Ted e um marinheiro contratado estavam no navio. O Auror não queria ninguém mais indo com eles.

O mar não estava calmo, mas também não estava tempestuoso, como na última semana. Corriam risco de uma tempestade acontecer a qualquer momento. Por esse motivo, eles avançavam numa velocidade horrivelmente devagar, tanto que quando era meio dia, ainda estavam na metade do caminho.

Durante o período que ficaram no mar, Ted e Harry conversavam sobre os acontecimentos daqueles meses, sobre o sequestro de Gina, sobre os sonhos de Alvo, sobre as muitas coisas que passaram. Harry se perguntava do paradeiro de Hermione e Rony, que fazia bastante tempo que não mandavam nem ao menos uma carta via coruja para ele. Ted ficou subitamente tenso no mencionar nos nomes do casal Weasley.

- Você sabe de algo, não? - Harry perguntou inquisitivo.

- Sim, mas não me pergunte mais padrinho. - Ele pediu. - Eu prometi a eles que não diria.

- Tudo bem. Respeito isso. - Ele respondeu, apesar de estar curioso e preocupado com os amigos.

O navio chegou em uma desembocadura de rio. Passaram a navegar rio acima entre dois paredões de pedra. De acordo com o mapa de Slytherin, aquele era o Precipício de Gamora, precisavam apenas a entrada para a caverna.

- De acordo com Alvo, o local de onde Elisha pulou terminava em uma espécie de buraco com uma tocha de fogo azul no fundo. - O Auror informou.

- Provavelmente eles esconderam a entrada com magia. - Ted afirmou.

- Faz muitos anos que eu aprendi que magia sempre deixa traços para trás. É impossível esconder todos os traços de um feitiço conjurado. - Ele sacou uma varinha do bolso e disse: - Incantatem Revelio!

O horizonte tremeu, como uma miragem. Havia no fim do vale onde estavam uma cachoeira, da qual nascia o rio que navegavam. Logo ao lado dela, a direita e perpendicular a ela, havia um trampolim de pedra; de onde estavam, Harry já era capaz de ver a Floresta Proibida. Era o lugar que procuravam.

Pararam logo abaixo do trampolim, entretanto, não havia tocha azul nenhuma e, de fato, não havia entrada para caverna alguma. Ted e Harry desceram do barco para margem do rio. Ele se concentrou, precisava usar o feitiço a seguir com toda sua força, pois o que precisava quebrar era muito poderoso.

- Finite Incantatem!

O chão que pisavam desapareceu num segundo. Os dois caíram alguns metros, mas ambos rapidamente apontaram suas varinhas para o chão e impediram sua queda com um Aresto Momentum. Eles se levantaram e limparam as roupas. Não havia tocha ali, entretanto encontraram um suporte acima de suas cabeças.

- Não estamos sozinhos. - Ted disse.

- Não achei que estaríamos. - Harry disse. - Vamos.

Eles andaram alguns minutos pela caverna, até chegarem a um local em que as paredes alargavam-se. Havia desenhos rupestres nas paredes, notou que eram escritos no que parecia ser Armênio, mas Harry não tinha certeza. Assim que avistaram luz a frente, apagaram suas varinhas. Se aproximaram em silêncio para não chamar atenção das pessoas que estavam ali.

Escondidos atrás de uma rocha, observaram o que acontecia. Apenas um homem estava ali; ele tinha duas varinhas, uma em cada mão. Eles viram a porta de ferro pela primeira vez. Era imensa, com dois metros e um pouco mais de altura; havia onze varinhas presa a ela, e um espaço vazio apenas.

Auror Potter e o Mestre dos Disfarcesजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें