Capítulo 8 - Em direção ao Portal

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– Eu não consigo mais andar. – Murmurou Heloise ofegante devido ao cansaço.

– Tem certeza? – Pergunto nervoso. – Nós estamos quase chegando.

– Sim. – Ela respondeu ainda ofegante. – Eu estou muito cansada e meu corpo todo doí.

Mulheres e a sua pouca resistência.

– Se não consegue andar, eu te carregarei. – Eu disse me aproximando dela.

– O quê?! – Ela gritou se afastando. – Eu sou muito pesada para você me carregar.

– Não seja ridícula. – Eu bufei me aproximando novamente. – Venha aqui.

– Não! – Ela fechou os olhos e soltou um gritinho.

O que me motivou a passar o braço ao redor da sua bunda, e sem enrolação eu a ergui e a coloquei sobre o meu ombro direito.

– Me põe no chão! – Ela soltou outro gritinho e começou a se debater.

– Fique quieta. – Eu disse dando um tapa na sua bunda em repreensão.

– Como você ousa me bater?! – Ela pergunta indignada, mas sem mexer um só músculo.

– Continue assim ou eu te darei outro tapa. – Eu sorri me divertindo com a situação e em silêncio eu continuei o nosso caminho.

(...)

Eu a carreguei por cerca de alguns quilômetros quando eu senti o meu corpo reclamar pelo esforço, então eu a coloquei no chão e a olhei sério.

– Vamos descansar um pouco.

– Aqui? – Ela perguntou olhando ao redor.

– Sim. – Eu afirmei me sentando no chão.

– No chão frio? – Ela perguntou novamente.

– Sim. – Eu respondi ficando sem paciência.

– Sem nada para nos cobrirmos?

– Sim. 

– Mas está tão frio...

Eu a olhei nervoso, e sem dizer uma só palavra eu a puxei para os meus braços.

– Apenas deite-se aqui. – Eu disse a abraçando por trás. – Logo você não sentirá mais frio.

Ela não disse nada e começou a tremer como se estivesse com medo de que eu fizesse algo com ela.

– Não se preocupe. – Eu sussurrei próximo à sua orelha. – Eu não farei nada que você não queira.

Imediatamente ela parou de tremer e ficou parada como se fosse uma espécie de objeto inanimado.

– Você não vai dizer nada? – Eu a abracei mais forte.

– E o que você quer que eu diga? – Perguntou nervosa.

– O que você quiser.

– Bem... – Ela murmurou pensativa. – Eu tenho uma pergunta.

– Pode perguntar. – Eu disse inspirando o perfume dos seus cabelos ondulados.

– O que você quer de mim?

Eu fiquei em silêncio por alguns segundos devido a pergunta inesperada, mas não prolonguei a resposta por muito tempo e logo falei:

– Sexo.

– Sexo? – Ela repetiu incrédula. - Só isso?

– Por quê? Você achou que eu diria amor? – Pergunto sarcástico. – Não seja tola, eu só quero corromper a sua pureza, e para minha sorte eu faço isso com sexo.

O Doce Aroma da TentaçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora