– Eu não consigo mais andar. – Murmurou Heloise ofegante devido ao cansaço.
– Tem certeza? – Pergunto nervoso. – Nós estamos quase chegando.
– Sim. – Ela respondeu ainda ofegante. – Eu estou muito cansada e meu corpo todo doí.
Mulheres e a sua pouca resistência.
– Se não consegue andar, eu te carregarei. – Eu disse me aproximando dela.
– O quê?! – Ela gritou se afastando. – Eu sou muito pesada para você me carregar.
– Não seja ridícula. – Eu bufei me aproximando novamente. – Venha aqui.
– Não! – Ela fechou os olhos e soltou um gritinho.
O que me motivou a passar o braço ao redor da sua bunda, e sem enrolação eu a ergui e a coloquei sobre o meu ombro direito.
– Me põe no chão! – Ela soltou outro gritinho e começou a se debater.
– Fique quieta. – Eu disse dando um tapa na sua bunda em repreensão.
– Como você ousa me bater?! – Ela pergunta indignada, mas sem mexer um só músculo.
– Continue assim ou eu te darei outro tapa. – Eu sorri me divertindo com a situação e em silêncio eu continuei o nosso caminho.
(...)
Eu a carreguei por cerca de alguns quilômetros quando eu senti o meu corpo reclamar pelo esforço, então eu a coloquei no chão e a olhei sério.
– Vamos descansar um pouco.
– Aqui? – Ela perguntou olhando ao redor.
– Sim. – Eu afirmei me sentando no chão.
– No chão frio? – Ela perguntou novamente.
– Sim. – Eu respondi ficando sem paciência.
– Sem nada para nos cobrirmos?
– Sim.
– Mas está tão frio...
Eu a olhei nervoso, e sem dizer uma só palavra eu a puxei para os meus braços.
– Apenas deite-se aqui. – Eu disse a abraçando por trás. – Logo você não sentirá mais frio.
Ela não disse nada e começou a tremer como se estivesse com medo de que eu fizesse algo com ela.
– Não se preocupe. – Eu sussurrei próximo à sua orelha. – Eu não farei nada que você não queira.
Imediatamente ela parou de tremer e ficou parada como se fosse uma espécie de objeto inanimado.
– Você não vai dizer nada? – Eu a abracei mais forte.
– E o que você quer que eu diga? – Perguntou nervosa.
– O que você quiser.
– Bem... – Ela murmurou pensativa. – Eu tenho uma pergunta.
– Pode perguntar. – Eu disse inspirando o perfume dos seus cabelos ondulados.
– O que você quer de mim?
Eu fiquei em silêncio por alguns segundos devido a pergunta inesperada, mas não prolonguei a resposta por muito tempo e logo falei:
– Sexo.
– Sexo? – Ela repetiu incrédula. - Só isso?
– Por quê? Você achou que eu diria amor? – Pergunto sarcástico. – Não seja tola, eu só quero corromper a sua pureza, e para minha sorte eu faço isso com sexo.
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O Doce Aroma da Tentação
RomanceDois mundos opostos. Superior e inferior. Um exala inocência e o outro luxúria. Ambos obtêm regras rígidas para com os seus cidadãos, sendo a mais importante, a proibição de um cidadão sair de seu mundo. Essa regra tem sido respeitada por centenas d...
Capítulo 8 - Em direção ao Portal
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