A ardilosa e autoproclamada Grã-Rainha de Prythian mantinha um segredo guardado de todos; uma filha. Uma criança que havia sido mantida escondida até mesmo de seu próprio pai, uma criança que era fruto dos abusos cometidos contra o Grão-Senhor da Co...
Oiê leitoras (és) lindas (os) do meu coração! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Peço-lhes mil desculpas pela demora para postar novos capítulos, mas nas últimas semanas estive doente e não tinha ânimos; e nem vontade de fazer nada, mas estou bem melhor agora. Então eis aqui o que tanto esperavam! Mais um capítulo fresquinho para vocês! Tenham uma ótima semana e uma Boa Leitura 😘
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ADHARA
Depois de duas semanas de uma espera que parecia interminável, as rainhas humanas finalmente se dignaram a responder as inúmeras cartas que meu pai havia escrito pedindo por esse encontro, então hoje à noite iremos para o palacete da família Archeron nas terras mortais pois era lá que esse encontro aconteceria amanhã às 11hs da manhã.
Devo confessar que estou me sentindo um pouco apreensiva com esse encontro, já que essa seria a primeira vez que eu teria que lidar com humanos que nos odeiam, então não sei bem o que esperar disso. É claro que conheci Feyre quando ela ainda era humana, mas não cheguei a ter nenhum tipo de contato com ela naquela época. Então espero que tudo dê certo amanhã e que possamos conseguir alcançar nosso objetivo, que era consegui a segunda metade do Livro dos Sopros.
Já estava pronta, apenas esperando meu pai, Feyre, tio Az e tio Cass para poder partirmos. Estava encostada na pilastra da varanda que e dá acesso ao pátio quando ouvi passos pesados vindo na minha direção, mas logo a voz desafinada de tio Cass chegou aos meus ouvidos quando ele começou a cantar baixinho.
- "Gara-gara-gara-gara-gara garanhão Ga gaga-gaga gaga garanhão Pega a mina de montão Vem no som do batidão Vai descendo até o chão Té o chão, tété o chão."
Soltei uma pequena risadinha com a letra da música.
Olhei na direção do general da Corte Noturna com uma sobrancelha levantada, que no instante que percebeu a minha presença aqui se calou imediatamente ficando paralisado.
- "Está animadinho essa noite tio Cass..." - cantarolei abrindo um pequeno pequeno sorriso.
- "Eu?" - perguntou se fazendo de desentedinho.
- "Há algum motivo especial para tanto bom humor?
- "Não é nada. Só estou de boa." - acrescentou endireitando a postura.
- "Humhum... estou vendo." - meu sorriso apenas se alargou olhando para ele que parecia sem jeito.
Não demorou muito para que tio Az aparecesse, sendo seguido por meu pai e Feyre. Vi Feyre lançar um olhar para tio Az, provavelmente para dizer que queria ir com ele como da última vez, mas me apressei para me aproximar do Mestre Espião antes que ela abrisse a boca para dizer alguma coisa.
- "Vou com tio Az." - digo e sorrio inocentemente para Feyre.
- "É claro pequena." - tio Az diz.
Lancei um olhar rápido para o meu pai que parecia conter um sorriso.
