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MARATONA 2/3

MARATONA 2/3

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ADHARA

O restante do jantar ocorreu tudo muito bem, depois de toda história contada ontem à noite, Feyre acabou decidindo trabalhar com a Corte Noturna. Meu pai não demonstrou muito, mas ele havia ficado bastante feliz e satisfeito por Feyre ter decidido que iria nos ajudar.

Depois que Feyre aceitou trabalhar conosco, meu pai revelou que o rei de Hybern está realmente prestes a iniciar uma guerra e que ele quer ressuscitar Jurian para fazer isso. Me lembro do olho desse cara no anel que Amarantha sempre usava em seu dedo, não sei como o rei poderia trazer esse cara de volta à vida já que ele está morto há mais de 500 anos, e também não faço a mínima ideia o que o rei ganharia trazendo Jurian de volta.

Meu pai também acabou revelando que os ataques que vem acontecendo nos templos estavam sendo feito por Hybern, e que eles estão à procura de algo que ainda não sabemos o que é.

Então para poder obter algumas respostas para nossas perguntas e tirar nossas dúvidas, Feyre teria que ir até a Prisão juntamente com meu pai para poder conversar com o Entalhador de Ossos.

Lembro de ter lido em um dos livros da biblioteca que falava sobre os três deuses da morte que vivem em Prythian. Os três irmãos: O Entalhador de Ossos, sua irmã gêmea; A tecelã da floresta e o irmão mais velho deles; o feiticeiro Koschei.

Quando desci para tomar café da manhã, não encontrei ninguém sentado à mesa, eu achei um pouco estranho pois que ainda é bastante cedo e pelo o que pude perceber, meu pai ainda não haviam saído com Feyre para irem até a Prisão, já que eu ainda conseguia sentir a presença dos dois dentro da casa.

Me sentei na mesa para tomar meu café da manhã, coloquei três pãezinhos recheados com queijo em meu prato, um pedaço de torta de morango e coloquei um pouco de chá em uma xícara, começando a comer logo em seguida.

Não se passaram nem mesmo cinco minutos, quando comecei a ouvir passos leves se aproximando da sala de jantar e não demorou muito para que eu visse Feyre entrando na sala. 

- "Bom dia." - ela murmurou antes de sentar na cadeira à minha frente.

- "Bom dia." - respondi olhando para ela antes de desviar os olhos para a comida em meu prato.

Feyre começou a se servir totalmente em silêncio, era um silêncio angustiante e constrangedor, que estava me deixando bastante incomodada. Não me sintia muito à vontade estando assim muito perto dela desde aquela conversa no palácio acima da Cidade Escavada, toda vez que eu olho para ela, me sinto um pouco culpada pelo o que minha mãe fez com ela e por não ter tentado fazer nada para impedir enquanto Amarantha a espancava até a morte.

Eu comia meu café da manhã em silêncio e com os olhos voltados para meu prato, quando de repente escutei Feyre soltar um suspiro mas mesmo assim não desviei os olhos da minha comida para olhá-la.

Corte de Sonhos e Desejos Where stories live. Discover now