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ADHARA

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ADHARA

Voltei a olhar para a cidade completamente encantada com tudo o que via... essa cidade era tão linda. Um verdadeiro sonho para ser sincera. Nunca pensei que existia um lugar tão bonito na Corte Noturna, sempre imaginei algo escuro sem vida e cheio de medo e dor, principalmente depois do que li no livro pensei que teria que ir para a Cidade Escavada e confesso que tinha medo de ter que ir viver naquele lugar.

Mas isso aqui, é surreal. Velaris com certeza superaria qualquer expectativa que eu poderia ter sobre qualquer lugar ou cidade.

Ao sentir os raios solares e a leve brisa do vento entrar por uma pequena fresta da janela, me fez fechar os olhos para apreciar melhor a sensação de sentir a brisa do vento pela primeira vez na vida.

Essa sensação era tão boa.

No momento em que percebi que meu pai não estava mais ao meu lado na janela, abri os meus olhos e me virei para olhar o que ele estava fazendo. Vi que ele estava começando a caminhar para o meio da sala como eu fiz anteriormente, ele observou cada detalhe, cada quadro enquanto lágrimas; que eu presumo que seja de felicidade, saudade, emoção e alívio começaram a escorrer livremente por suas bochechas.

Estava prestes a me aproximar dele, quando de repente a porta principal da casa foi aberta bruscamente batendo com força contra a parede, me fazendo pular de susto e passando apressadamente pelo vestíbulo onde estávamos quando atravessamos para essa casa, entrou uma grã-feérica alta, loira e que usava um vestido vermelho colado em seu corpo escultural. Ela era realmente muito linda.

Antes de que eu conseguisse raciocinar direito o que estava acontecendo ou me perguntar quem poderia ser essa grã-feérica, vejo a fêmea correr até onde o meu pai estava e simplesmente se lançou em seus braços.

- "Não acredito que você finalmente está de volta, Rhys!" - a loira murmurou abraçando o meu pai. - "Nós sentimos tanto a sua falta!" - sua voz saiu meio abafada por causa do choro.

- "Eu também senti muita falta de vocês, Mor." - meu pai falou nitidamente emocionado. - "Vocês não sabem o quanto."

Poucos segundo depois, vejo mais uma fêmea entrar apressadamente na sala. Ela era baixinha, bem mais baixa do que eu, seus cabelos pretos eram cortados na altura dos ombros, ela se aproximou rapidamente da onde meu pai e a fêmea loira estavam, e parou bem na frente deles.

- "É bom te ter de volta garoto." - ela disse ao meu pai. Sua voz era baixa, um pouco rouca e me dava a impressão de ser uma voz bastante antiga. Meu pai soltou a loira e abraçou fortemente a baixinha tirando ela alguns centímetros do chão. - "Tá, tá agora chega. Me solta Rhysand!" - disse dando alguns tapinhas no ombro do meu pai que logo a soltou rindo.

- "Eu também senti sua falta, Amren."

A fêmea; Amren abriu um pequeno sorriso para meu pai, e essa foi o maior ato "amigável" que ela fez desde que passou por aquela porta.

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