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ADHARA

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ADHARA

Assim que coloquei os meus pés do lado de fora do meu quarto, rapidamente quatro soldados de Hybern me cercaram. Dois deles se colocaram na minha frente e outros dois ficaram atrás de mim fazendo minha escolta. Vê-los fazendo isso, fez com que eu me sentisse uma prisioneira altamente perigosa que estava sendo guiada para o seu julgamento, mas não me surpreende que Amarantha tenha dado essa ordem a eles.

Quando minha mãe começou a andar, foi o sinal para que começassemos a segui-la, não fazia a menor ideia para onde estávamos indo, mas suponho que seja para o local ontem a primeira prova da humana será realizada.

Confirme caminhavámos pelos corredores, acabamos encontrando alguns féericos pelo caminho, a maioria olhava para Amarantha com medo e receio, mas percebi que quando seus olhares pararam em mim, vi a confusão de uma pitada de curiosidade brilha em seus olhos, tenho certeza de que eles já perceberam que eu sou filha de Amarantha.

Caminhamos por vario minutos, passamos por corredores e mais corredores que pareciam não ter fim. Tenho certeza de que se um dia eu caminhasse sozinha por esses corredores, certamente eu acabaria perdida.

O som de vozes e música nos recebeu assim que passamos por uma passagem e entramos em uma espécie de salão; sabia que não estávamos na sala do trono até porque esse lugar não é nada parecia com o que eu imagino que uma sala do trono seria. Esse lugar parecia mais com um tipo de arena onde algumas pessoas lutavam por suas vidas, como naquelas histórias que eu li em um dos meus livros.

O chão era esquisito e muito escorregadio, estive bastante de dificuldade para conseguir me manter em pé enquanto caminhava, cheguei a escorregar umas duas vezes mas por sorte um dos guardas que estava atrás de mim me segurou, porque certamente eu acabaria caindo. Não sei como Amarantha consegue andar nisso usando salto alto, ela andava com tanta segurança e sem escorregar nenhuma vez, que dava até inveja.

Quando a multidão entrou em meu campo de visão, foi quando me senti ficar tensa. Todos ficaram em silêncio reconhecendo a chegada da cruel Grã-Rainha mas sei que muitos olharam para mim no processo, percebi que muitos que estavam perto da passagem cheiravam o ar e alguns cochichos foram ouvidos quando descobriram quem eu sou.

A Grã-Rainha subiu na plataforma e caminhou até o seu trono, onde ela se sentou ao lado de um grão-feérico que estava sentado em um trono um pouco menor ao seu lado. O grão-feérico usava uma máscara dourada encrustada de esmeraldas, os desenhos nela me lembrava redemoinhos e folhas. Seus cabelos dourados eram compridos e estavam soltos, ele usava uma túnica verde-escuro e portava um boldrié de couro sobre o peito largo, mas não havia nenhuma faca ali.

Minha mãe olhou para o grão-feérico e lançou um sorriso amável, foi aí que me toquei que aquele cara era Tamlin; o Grão-Senhor da Corte Primaveril. O cara por quem minha mãe é obcecada por séculos. Ele aparentemente é um cara bonito? Sim, ele é. Mas sinceramente não achei lá grandes coisas. O que será que ele tem para ter deixado minha mãe tão obcecada por ele?

Corte de Sonhos e Desejos Where stories live. Discover now