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ADHARA

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ADHARA

O restante do dia foi muito tranquilo e a noite já havia caído. Havia acabado de me arrumar para o jantar, então saí do meu quarto para encontrar meu pai para que ele me levasse até a Casa do Vento, mas depois ele voltaria para a Casa da Cidade para esperar que Feyre estivesse pronta para o jantar.

Assim que sai de casa, encontrei meu pai perfeitamente arrumado me esperando no terraço. No momento em que ele sentiu a minha presença, ele se virou na minha direção e abriu um sorriso para mim enquanto se aproximava.

- "Você está linda essa noite, minha princesa." - ele diz dando um beijo em minha testa.

- "Obrigada. Você também está muito bonito." - digo olhando para ele. - "Resolveu caprichar hoje papai, estou achando que o senhor está querendo chamar a atenção de uma certa grã-feérica que tem cabelos castanhos dourados e olhos azuis acinzentados, que recentemente ficou solteira e por um acaso é sua parceira." - olhei para ele com sua sobrancelha levantada.

- "Engraçadinha." - ele murmurou e eu ri. - "Mas estou bonito mesmo?"

Eu sorri suavemente pra ele.

- "Está lindo, o pai mais bonito do mundo inteiro." - amanceiei um pouco o seu ego.

- "Isso eu já sabia." - ele diz me pegando no colo. - "Se segure firme." 

Senti meu pai subir um escudo ao meu redor, desde que Madja disse que estava tendo sintomas de um resfriado, meu pai disse que se encarregaria de que eu não pegasse nenhuma friagem porque não queria que eu ficasse ainda mais doente.

Passei os braços em volta do seu pescoço e logo meu pai levantou o vôo, nos levando pelos céus de Velaris que estavam com as ruas lindamente iluminadas e totalmente lotadas de feéricos caminhando pelas movimentadas ruas da cidade.

Quando chegamos na Casa do Vento, meu pai pousou suavemente na varanda da casa, sinto meu pai descer o escudo que ele havia colocado em mim e me colocou no chão.

- "Vá pra dentro e nos espere lá, não quero você aqui fora nesse frio mesmo a casa tendo uma barreira em volta dela, ainda assim passa um pouco de friagem." - meu pai diz me olhando seriamente.

- "Tudo bem..." - respondi revirando os olhos. 

Logo vejo meu pai levantar vôo e sair voando de volta para a Casa da Cidade, para poder esperar Feyre ficar pronta para trazê-la para cá.

Entro na casa, percebendo que minhas tias ainda não haviam chegado e nem mesmo tio Cass ou tio Az tinham descido ainda. Caminho até um dos sofás e me jogo nele, não havia nada que eu pudesse fazer para passar o tempo e não tinha ninguém para conversar comigo.

A única coisa que se passou pela minha cabeça, foi que comer algum docinho poderia me ajudar a distrair, não há nada melhor para passar o tempo do que ter algo gostoso para beliscar.

Corte de Sonhos e Desejos Where stories live. Discover now