A ardilosa e autoproclamada Grã-Rainha de Prythian mantinha um segredo guardado de todos; uma filha. Uma criança que havia sido mantida escondida até mesmo de seu próprio pai, uma criança que era fruto dos abusos cometidos contra o Grão-Senhor da Co...
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ADHARA
A terceira lua cheia finalmente havia chegado e com ela a terceira prova da humana junto com a incerteza do que irá acontecer hoje.
Mas com a chegada da terceira prova, também havia chegado um turbilhão de emoções e pensamentos juntos. Essa seria a nossa única chance que teríamos de sair dessa montanha e Feyre não poderia falhar nisso, pois se ela acabar falhando, todos estariam condenados e ela acabaria morta.
Estou torcendo muito pela vitória da humana, a esperança de todos estão depositados nela mas pensar na vitória de Feyre, também me faz pensar na possível morte da minha mãe e eu não quero isso assombrando os meus pensamentos agora.
A porta do meu quarto de repente foi aberta e com isso percebi que já estava na hora de ir para o local onde a terceira e última prova vai acontecer. Ao sair do meu quarto, começamos a caminhar pelos diversos corredores e pelo caminho eu via feéricos, muitos deles nos observavam passar por eles em silêncio, todos estavam tensos com a noite de hoje.
Passamos por duas enormes e antigas portas de pedra, e entramos em uma ampla câmara entalhada em pedra polida, escorada por inúmeras pilastras entalhadas. Haviam diversos desenhos decorativos nas pedras mas na verdade, exibiam feéricos e grão-feéricos em diferentes cenários e em várias posições. Parecia que inúmeras histórias de Prythian estavam gravadas nelas.
Acho que estamos indo para a sala do trono.
Quando entramos na sala do trono, vi uma multidão reunida que ocupava a maior parte do espaço, havia uma música tocando baixinho mas ninguém dançava, apenas o burburinho de conversas que acabou cessando quando todos os presentes olharam em minha direção, como se estivessem esperando que eu fizesse ou dissesse alguma coisa.
Acho que para todos eles devo ser igual a minha mãe e com a imagem que meu pai tem perante todos eles, eles esperam que eu atue como ele também, é como se sendo filha de quem sou, eu teria a obrigação de agir como meus pais.
Percebi que nem Amarantha e nem Tamlin estavam por aqui, os guardas me deixaram perto do palanque e foram até onde os outros guardas que estavam enfileirados ao longo das paredes. Tentei não tremer muito diante de todos os olhares postos em mim e respirei fundo tentando acalmar as batidas aceleradas do meu coração que parecia está batendo a mil por hora.
Meus nervos estavam à flor da pele e o fato de não saber como as coisas vão terminar no final de tudo iss estava me deixando mais apreensiva e nervosa do que eu esperava ficar.
Não havia se passado nem cinco minutos desde que entrei na sala do trono, quando de repente senti um corpo quente de alguém parar ao lado do meu e isso me deixou em estado de alerta quase que imediatamente. Ao olhar para meu lado direito, vi que era Hélion quem havia se aproximado de mim e isso com certeza me deixou um pouco surpresa.
