Capítulo -25- Pobreza.

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Eu era tão bonita que chegava até ser ridículo, simplesmente por olhar no banheiro o meu reflexo no espelho, eu sabia que não existia mulher alguma nesse mundo que pudesse ser tão bonita quanto eu e ainda assim Poseidon Smith se negava a ficar com...

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Eu era tão bonita que chegava até ser ridículo, simplesmente por olhar no banheiro o meu reflexo no espelho, eu sabia que não existia mulher alguma nesse mundo que pudesse ser tão bonita quanto eu e ainda assim Poseidon Smith se negava a ficar comigo para ficar com aquela mulher preta e pobre.

E tudo isso por causa daquela maldita criança que ela carrega em seus braços, porém Poseidon protege aquela criança como se a sua vida estivesse correndo risco o tempo inteiro não dando nem mesmo chance de chegar perto, fechei as minhas mãos em punhos olhando mais uma vez para o meu reflexo apenas me acalmando com o brilho dos meus olhos.

Eu sabia que aquele homem não iria resistir a mim, isso não vai acontecer, eu não vou permitir ser abandonada por causa daquela mulher, ainda mais devido a uma vadia como ela que não tem nem mesmo onde cair morta.

Uma lágrima caiu dos meus olhos de ódio enquanto me lembrava das palavras de Zeus Smith, quem ele pensa que é por achar que eu não sou boa o suficiente para o filho dele? Eu sabia que meu pai e a minha mãe não iriam ficar do meu lado e meu pai se negava até mesmo olhar nos meus olhos devido ao maldito contrato da empresa que ele perdeu.

Sorrindo sem humor comecei a me lembrar de como ela parecia amedrontada até mesmo quando levantei a voz, porém Poseidon a defendeu com o próprio corpo enquanto protegia aquela criança e me olhava com tanto ódio que fiquei assustada momentaneamente.

Peguei a minha escova me sentando na penteadeira onde havia um grande espelho e comecei a escovar os meus cabelos para me acalmar, precisava pensar em um plano para fazer com que aquela mulher pobre pudesse ir embora e talvez, só talvez poderia oferecer uma quantia em dinheiro alta o suficiente que ela nunca havia visto na sua vida, essa mulherzinha não vai resistir ao dinheiro e vai desaparecer levando aquela bastarda com ela.

Dorothy: minha filha! O que você está fazendo?- minha mãe entrou abrindo a porta do quarto, revirei os meus olhos fingindo que ela não estava ali antes de voltar a escovar os meus cabelos - Audrey! Eu estou falando com você.

Audrey: você não me entende, nunca ficou do meu lado e agora acha que eu devo satisfação do que eu estou pensando?- eu olhei para o reflexo da minha mãe e visivelmente os seus olhos marejaram, ela era uma mulher tão manipulável que chegava a ser lamentável - você e o papai fizeram com que eu pudesse perder o homem da minha vida e tudo isso devido a uma mulher pobre que não tem onde cair morta.

Dorothy: aquela mulher pobre como você está dizendo é a favorita da família Smith, Será que você não percebeu que eles não querem você como nora?- minha mãe bateu o pé no chão, o que apareceu ainda mais lamentável- eu e seu pai viemos o caminho inteiro conversando com você sobre o que havia acontecido e tudo que sabe fazer é reclamar que você quer um homem alto o suficiente, bonito ou suficiente e poderoso o suficiente, como se tudo isso não passasse de uma ladainha.

Audrey: uma ladainha? Uma maldita ladainha que pode tirar a sua maldita empresa da Lama- minha mãe ficou em silêncio quando levantei a voz ela nunca debateu comigo e esse foi o seu erro, pois eu tenho poder suficiente para fazer o que eu quero com ou sem a sua ajuda- alguma vez passou mesmo pela sua cabeça que eu vou deixar aqui Poseidon Smith, um dos homens mais poderosos de Atlanta possa ficar casada com aquela mulher preta?

O CEO Que Me AmavaWhere stories live. Discover now